Brasil, 12 de novembro de 2025
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Críticas a Leclerc e Hamilton após GP de São Paulo

Após a falta de pontos no GP de São Paulo, John Elkann critica Leclerc e Hamilton, questionando desempenho e estrutura da Ferrari.

O Grande Prêmio de São Paulo se transformou em um verdadeiro divisor de águas para a Ferrari e seus pilotos, Charles Leclerc e Lewis Hamilton. Após um último final de semana desastroso, onde ambos não conseguiram pontuar, as críticas tornaram-se inevitáveis. O presidente da Ferrari, John Elkann, afirmou que os dois pilotos deveriam “se concentrar em pilotar mais e falar menos”, uma declaração que ecoou entre os fãs e especialistas do automobilismo.

Desempenho abaixo das expectativas

O clima tenso já era palpável desde o início da temporada, mas o GP de São Paulo foi o estopim que levou Elkann a se manifestar publicamente. Ele comparou a situação da equipe na Fórmula 1 com seu desempenho em competições de Endurance, ressaltando que a união e foco são essenciais para o sucesso. As palavras do presidente refletem a urgência por um desempenho superior e a necessidade de mudanças na abordagem da equipe.

O problema não é o volante, é a estrutura

Entretanto, a questão que se levanta é: será que o problema reside realmente nas habilidades dos pilotos? Desde a conquista do último título da Ferrari em 2007 com Kimi Raikkonen, grandes nomes como Felipe Massa, Fernando Alonso e Sebastian Vettel passaram pela escuderia. Contudo, nenhum deles conseguiu devolver a Ferrari ao topo do pódio. Agora, com a adição de Hamilton, um dos maiores campeões da história do esporte, a expectativa se renova, mas o resultado permanece frustrante.

Porém, uma análise mais detalhada sugere que as raízes do problema podem ser muito mais profundas. Ao invés de focar apenas nas habilidades individuais dos pilotos, é importante considerar a estrutura interna da Ferrari e a cultura que permeia a equipe. A equipe tem uma rica tradição, mas essa mesma história pode ser um fardo, levando a um sentimento de que o sucesso deve ser automático por conta da herança que carrega. Essa mentalidade tem se mostrado perigosa e contraproducente.

Análise comparativa: Ferrari e Seleção Brasileira

A comparação entre a Ferrari e a Seleção Brasileira de Futebol é pertinente. Ambos os times têm uma rica trajetória de vitórias, mas enfrentam dificuldades para se reencontrar com a glória. A Seleção Brasileira não conquista um título significativo desde 2002, e assim como os pilotos da Ferrari, a equipe nacional também enfrenta um bloqueio em sua performance. A falta de coesão interna e a adaptação a mudanças são desafios que ambas as equipes precisam enfrentar para voltar a ser relevantes nas suas respectivas áreas.

Sugestões para a gestão da Ferrari

Em meio a essa crise, alguns especialistas sugerem que a Ferrari precisa de uma mudança na mentalidade de gestão. Em uma provocação no Twitter, o ex-piloto Jenson Button comentou que Elkann deveria começar a pilotar melhor a sua própria gestão. Isso sugere que a receita para o sucesso pode não ser apenas uma questão de mudança de pilotos, mas sim uma reestruturação completa na forma como a escuderia é conduzida, com ênfase na coesão e na colaboração.

Enquanto isso, os fãs da Ferrari aguardam esperança e mudanças. O futuro da equipe descansará sobre os ombros não apenas de Leclerc, Hamilton e Sainz, mas também da liderança e visão que Elkann e sua equipe desenvolverem para transformar a Ferrari em uma verdadeira força competitiva novamente.

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