Nesta sexta-feira (26), Ms. Rachel, conhecida por seu trabalho em programas infantis, anunciou que vai cancelar sua assinatura do The New York Times, acusando o jornal de dar uma cobertura enviesada e desumanizadora sobre a crise em Gaza. A decisão veio após a publicidade de um artigo em suas redes sociais, onde ela criticou a postura da mídia internacional diante do conflito.
Posicionamento de Ms. Rachel contra a cobertura do NYT
No último mês, a apresentadora tem se manifestado publicamente a respeito do conflito entre Israel e Palestina. Ela declarou que não pretende mais colaborar com instituições que, segundo ela, permanecem em silêncio ou apresentam um viés favorável às ações de Israel na Gaza. “Estou pensando em todas as crianças lá e no que podemos fazer por elas”, disse ela na cerimônia de entrega do prêmio Glamour em Nova York, usando um vestido com desenhos criados por crianças refugiadas em Gaza.
Rejeição às orientações internas do jornal
Na sua conta no Instagram, Ms. Rachel afirmou ainda que decidiu se desligar do The New York Times por causa de uma reportagem recente que revelou uma orientação interna do jornal para limitar o uso de certas palavras ao cobrir o conflito, como “gênocidio”, “limpeza étnica” e “território ocupado”. Segundo ela, o memo também sugeria que áreas de refugiados fossem referidas como “bairros” — o que ela critica como uma tentativa de minimizar a gravidade da situação.
Palavras que mascaram a realidade
“Palavras importam. Quando você evita usar termos como ‘massacre’ ou ‘carnagem’, você está distorcendo a realidade para o público”, afirmou Ms. Rachel em uma publicação no Instagram, ressaltando a importância da linguagem na cobertura jornalística. “Não podemos permitir que a narrativa seja manipulada de forma a desumanizar ou silenciar as vítimas.”
Impacto do posicionamento na mídia internacional
Este episódio evidencia o crescente debate sobre a imparcialidade da mídia no tratamento de conflitos internacionais. Especialistas apontam que, mesmo em veículos renomados como o The New York Times, há limites e orientações internas que podem influenciar a forma como as notícias são apresentadas. A decisão de Ms. Rachel reforça a pressão por uma cobertura mais ética e transparente, especialmente em temas sensíveis como o conflito em Gaza.
Reações e perspectivas
Profissionais do jornalismo e figuras públicas têm se manifestado sobre a questão, questionando se esse tipo de orientação realmente influencia a narrativa jornalística. Por sua parte, Ms. Rachel reforça que sua postura é uma defesa da integridade e da verdade, reafirmando seu compromisso com uma comunicação responsável.“Palavras têm poder, e é nossa responsabilidade usá-las com honestidade”, concluiu ela em sua última postagem.

