Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Banco Central desiste da moeda digital brasileira, mas avança com infraestrutura

Banco Central do Brasil não seguirá com a implementação da moeda digital, mas continuará investindo em infraestrutura tecnológica

O Banco Central do Brasil anunciou nesta quinta-feira (10) que desistiu de lançar a moeda digital oficial do país, mas seguirá desenvolvendo a infraestrutura necessária para o uso de moedas digitais no sistema financeiro. A decisão foi divulgada após estudos e avaliações de viabilidade econômica e operacional.

O que muda com a decisão do Banco Central

Segundo o Banco Central, a decisão visa garantir a segurança e a estabilidade do sistema financeiro, além de evitar riscos associados à emissão de uma moeda digital própria. “Nosso foco agora é estruturar a infraestrutura que permitirá a interoperabilidade e segurança de plataformas existentes, evitando custos desnecessários”, afirmou Roberto Campos Neto, presidente da instituição.

Impactos na inovação e no mercado financeiro

Apesar de não avançar com uma moeda digital própria, o banco central continuará explorando possibilidades de melhorias tecnológicas, como a utilização de carteiras digitais inteligentes. Essas carteiras, por exemplo, podem fazer pedidos de produtos em falta automaticamente e utilizar uma carteira digital para pagamento, eliminando a necessidade de cadastro de cartão de crédito ou débito e reduzindo custos bancários, conforme explica um especialista em tecnologia financeira.

Futuro das moedas digitais no Brasil

O avanço na infraestrutura digital deve facilitar futuras inovações no setor financeiro, integrando diferentes plataformas e promovendo maior eficiência. O Banco Central também destacou que continuará avaliando o desenvolvimento de moedas digitais em outros países para orientar suas ações futuras.

Reações do mercado e especialistas

Criadores de startups financeiras e instituições bancárias receberam a notícia com otimismo, destacando que a prioridade agora é ampliar a robustez da infraestrutura digital. “Essa estratégia permite que o Brasil seja preparado para uma implementação mais segura e gradual de moedas digitais no futuro”, disse Lucas Almeida, consultor em fintechs.

Dados do setor indicam que a adoção de carteiras digitais no país cresceu cerca de 30% em 2024, refletindo a tendência de modernização do sistema de pagamentos.

Próximos passos

O Banco Central informou que continuará investindo em tecnologias de blockchain, segurança cibernética e sistemas de pagamento eletrônico, preparando o terreno para uma inovação gradual e segura no mercado financeiro brasileiro. A expectativa é que, nas próximas fases, esse esforço artístico incentive maior inclusão financeira e maior eficiência no sistema de pagamento, sem precisar de uma moeda digital própria.

Para mais detalhes, leia a matéria completa no G1 Economia.

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