Brasil, 7 de dezembro de 2025
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Governo estuda liberar FGTS para vítimas do tornado no Paraná

A ministra Gleisi Hoffmann anunciou que o governo avalia permitir o saque do FGTS para ajudar as vítimas do tornado no Paraná.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou neste sábado (8/11) que o governo federal estuda a possibilidade de autorizar o saque do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para as vítimas do tornado que devastou o Paraná na sexta-feira (7/11). A declaração foi feita durante uma visita à cidade de Rio Bonito do Iguaçu, a mais afetada pela tragédia.

Ações do governo em resposta à tragédia

“Estamos também tomando providências em relação ao FGTS, à liberação do fundo de garantia. Conversei com o presidente da Caixa [Econômica Federal, Carlos Vieira] antes de vir para cá. Nosso pessoal do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) também está tomando providências no sentido de auxiliar os beneficiários e conceder novos benefícios”, disse Gleisi, ressaltando o compromisso do governo em oferecer suporte às vítimas.

Além da liberação do FGTS, a ministra indicou que as autoridades estão atentas a outras formas de assistência, visando minimizar o impacto da situação que resulta em perdas humanas e materiais. A doação de medicamentos e outros recursos de saúde também está sendo considerada, conforme os relatórios das agências governamentais locais.

O impacto do tornado no Paraná

Na tarde do dia 7 de novembro, um tornado devastou áreas de Rio Bonito do Iguaçu, deixando um rastro de destruição. De acordo com dados preliminares da Defesa Civil, ao menos seis pessoas perderam a vida, e mais de 750 ficaram feridas. As informações estão em constante atualização, uma vez que a varredura dos escombros e o socorro às vítimas continuam em andamento.

Vítimas do desastre

Das seis vítimas fatais, cinco eram residentes de Rio Bonito do Iguaçu e uma de Guarapuava, na zona rural. Entre as vítimas, encontram-se três homens com idades de 49, 57 e 83 anos, além de duas mulheres de 14 e 47 anos. Em Guarapuava, a vítima fatal é um homem de 53 anos. Além disso, a Defesa Civil informou que uma pessoa permanece desaparecida, o que eleva ainda mais a preocupação nas comunidades afetadas.

A resposta da sociedade

A tragédia gerou um forte apelo em todo o Brasil. Muitas iniciativas de ajuda começaram a surgir, com cidadãos organizando campanhas de doações e mobilizações, tanto para apoiar a recuperação das famílias afetadas quanto para auxiliar nas operações de resgate e assistência emergencial.

A solidariedade da população se destaca em momentos como este, onde a união e o suporte aos necessitados são cruciais. Organizações não governamentais, além de grupos comunitários, estão promovendo arrecadações de produtos essenciais, como roupas, alimentos e itens de higiene pessoal, direcionando tudo para as áreas mais críticas.

A análise da situação

Eventos climáticos severos, como o tornado que atingiu o Paraná, têm se tornado cada vez mais frequentes, refletindo as mudanças climáticas em nosso planeta. Especialistas alertam sobre a necessidade de políticas públicas mais robustas para enfrentar desastres naturais e garantir que as comunidades estejam preparadas para responder a esses incidentes.

Com as chuvas intensas e a possibilidade de mais desastres, é fundamental que as autoridades e a população não apenas tratem os efeitos imediatos, mas também se preparem para o futuro. Eduardo Duran, meteorologista da Universidade Federal do Paraná, comenta que “é vital que além da ajuda emergencial, invistamos em infraestrutura e educação para que as cidades possam se recuperar e, ao mesmo tempo, prevenir esse tipo de tragédia”.

Conclusão

O governo, através da articulação da ministra Gleisi Hoffmann, demonstra disposição para ajudar as vítimas do tornado no Paraná com medidas como a liberação do FGTS. Enquanto a população local e o governo unem esforços para enfrentar essa crise, a reestruturação e o suporte necessário são primordiais para a recuperação das comunidades afetadas.

Continua sendo crucial que todos se mobilizem não apenas neste momento de emergência, mas também para fortalecer as ações que visem a prevenção de futuras catástrofes e a construção de um ambiente mais seguro para todos.

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