Brasil, 25 de novembro de 2025
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Prefeito de São Paulo garante permanência da Fórmula 1 em Interlagos

Ricardo Nunes rebate Eduardo Paes e defende que a Fórmula 1 seguirá em São Paulo, destacando a infraestrutura da cidade.

Na última sexta-feira (7), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), respondeu às declarações do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que sugeriu que a capital paulista poderia perder o Grande Prêmio Brasileiro de Fórmula 1 para o estado fluminense. Nunes se mostrou firme em sua posição, afirmando que a experiência e a infraestrutura de São Paulo favorecem a manutenção do evento na cidade.

O desafio entre os prefeitos

Eduardo Paes havia desafiado Nunes em uma declaração, insinuando que o Rio de Janeiro se preparava para trazer a Fórmula 1 de volta. Ele mencionou um projeto ambicioso para um novo autódromo na Zona Oeste do Rio, o Autódromo Parque de Guaratiba, cujas obras estão previstas para começar em 2026. Paes destacou a importância de planejar eventos variados, como a Fórmula 1, a Motovelocidade e a Fórmula Indy, para o futuro esportivo da cidade.

Argumentos de Nunes

Em resposta ao desafio, Ricardo Nunes reiterou que a Fórmula 1 permanecerá em Interlagos, onde o contrato vigente vai até 2030. Ele enfatizou que São Paulo possui uma estrutura inigualável para suportar um evento dessa magnitude, citando elementos como a capacidade hoteleira, a segurança e a logística dos transportes, aspectos que considera essenciais para o sucesso do Grande Prêmio.

“Nunca, nunca, nunca”, afirmou Nunes sobre a possibilidade de a Fórmula 1 deixar São Paulo. Ele elogiou a satisfação da direção da Fórmula 1 em relação à realização do evento na capital paulista, e ressaltou que, apesar de sua amizade com Paes, a comparação não faz sentido. “O que a gente tem aqui de condições para atender um evento desse tamanho, não é no Rio, não tem em outra cidade da América do Sul”, completou.

O novo autódromo do Rio

O projeto do Autódromo Parque de Guaratiba, que deverá custar R$ 1,3 bilhão, é visto como uma tentativa do Rio de retomar seu espaço no cenário automobilístico após a demolição do antigo Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, em 2012. Desde então, o Rio não possui um circuito de Fórmula 1, que era um importante evento esportivo na cidade. O projeto está sendo desenvolvido pelo grupo RockinWorld e pela Genial Investimentos.

A última vez que o Rio sediou uma corrida de Fórmula 1 foi em 1989, e muitos veem a proposta do novo autódromo como uma oportunidade de trazer de volta o prestígio da corrida à cidade. Para isso, o planejamento envolve a criação de infraestrutura moderna e acessível aos fãs de automobilismo.

Expectativa para o GP de São Paulo

Enquanto essas discussões ocorrem, os preparativos para o Grande Prêmio de São Paulo continuam em andamento. Apesar da previsão de clima adverso, como a chegada de um ciclone extratropical na região, o prefeito garantiu que as medidas de segurança em Interlagos estão sendo reforçadas. O evento recebe atenção não apenas dos fãs de corrida, mas também dos meios de comunicação, que buscam cobrir todos os aspectos dessa competição que vem se consolidando como um dos principais eventos do calendário esportivo brasileiro.

A tensão entre as duas cidades, uma em busca de retomar um legado automobilístico, e a outra segurando firme a tradição, levanta debates sobre o que cada uma pode oferecer em termos de infraestrutura e atração turística. O cenário é observado de perto por fãs e por aqueles que acreditam no potencial da Fórmula 1 de movimentar a economia local e trazer visibilidade internacional.

Os próximos anos prometem ser decisivos para a Fórmula 1 no Brasil, tanto em São Paulo quanto no potencial novo circuito do Rio, à medida que a disputa se intensifica e novos projetos começam a tomar forma.

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