Brasil, 13 de novembro de 2025
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Apple se aproxima de acordo bilionário com Google para IA da Siri

Apple planeja gastar até US$ 1 bilhão por ano na tecnologia de IA do Google para reformular a Siri, usando o modelo Gemini de 1,2 trilhão de parâmetros.

A Apple está finalizando um acordo que permitirá o uso do avançado modelo de inteligência artificial Gemini, desenvolvido pelo Google, por cerca de US$ 1 bilhão anualmente. A iniciativa visa impulsionar a reformulação do assistente de voz Siri, com lançamento planejado para a próxima primavera no hemisfério norte, segundo fontes familiares ao assunto.

Planejamento estratégico da Apple na IA: parceria com o Google

Após uma avaliação detalhada, a Apple optou por colaborar com o Google, adquirindo acesso às capacidades do Gemini, que possui 1,2 trilhão de parâmetros — uma escala superior aos modelos atuais utilizados pela Apple. A parceria está sendo mantida de forma sigilosa, possivelmente devido à preferência da Apple de tratar a colaboração como uma relação de fornecedor técnico, diferente de outros acordos públicos, como o do mecanismo de busca padrão no Safari.

Transformação na Siri com tecnologia de última geração

O novo assistente, projetado sob o codinome Linwood, utilizará funções do Gemini, responsáveis por resumir informações e planejar ações, aprimorando significativamente a capacidade de compreensão e processamento de dados complexos. Embora a Siri continue a usar modelos internos da Apple, a tecnologia do Google deve fortalecer suas funcionalidades próximas ao lançamento.

A inovação será hospedada nos servidores Private Cloud Compute da própria Apple, garantindo maior segurança dos dados dos usuários, que permanecem isolados do sistema do Google, conforme informado por fontes próximas ao projeto.

Contexto do desenvolvimento da IA na Apple

O esforço de substituir os modelos internos por tecnologias terceirizadas, liderado por Mike Rockwell e Craig Federighi, é parte do projeto Glenwood. O objetivo a longo prazo é substituir o modelo do Google por uma solução desenvolvida internamente, com uma equipe de modelos trabalhando na construção de uma versão em nuvem com um trilhão de parâmetros, prevista para o próximo ano.

Apesar de utilizar o Gemini inicialmente, a Apple mantém planos de avançar com seu próprio desenvolvimento de IA, que visa recuperar seu protagonismo na corrida tecnológica. O CEO Tim Cook reforçou essa estratégia, indicando que a Siri poderá futuramente oferecer diferentes chatbots além do ChatGPT, ampliando as possibilidades de interação.

Implicações e perspectivas futuras

O acordo envolve uma tecnologia que supera amplamente o modelo de 150 bilhões de parâmetros atualmente na versão em nuvem do Apple Intelligence. É provável que a Apple continue usando o Gemini apenas como uma solução temporária até lançar seu próprio sistema. A colaboração também reforça o reconhecimento da Apple de que ficou para trás na competição pela supremacia em IA, optando por dependência externa momentânea.

As ações da Apple e do Google reagiram positivamente às notícias, com altas de até 3,2% para a Alphabet na quarta-feira. Apesar da parceria, fontes indicam que o acordo será tratado de forma discreta, não devendo ser divulgado publicamente de imediato.

A iniciativa também evidencia a entrada de grandes empresas no uso do Google Gemini, especialmente diante de uma corrida global que inclui a China, onde a Apple busca adaptar seu sistema para o mercado local, com modelos próprios e parcerias com empresas como Alibaba e Baidu, devido às limitações com o Google no país.

Embora o Google continue aprimorando o Gemini, a Apple permanece otimista na sua capacidade de desenvolver internamente uma tecnologia competitiva, com uma equipe dedicada formando um modelo de um trilhão de parâmetros para aplicações futuras.

Para mais detalhes, acesse o artigo completo.

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