Brasil, 17 de dezembro de 2025
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Haddad reafirma compromisso do governo com metas fiscais e melhora no ambiente de negócios

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garante que Brasil mantém foco no equilíbrio fiscal e atrai investimentos com reformas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira (4), em São Paulo, que o governo continua empenhado em alcançar o equilíbrio das contas públicas, rejeitando críticas de que não cumprirá as metas fiscais. Segundo Haddad, as acusações de que o país estaria em crise fiscal são “um delírio”.

Compromisso com metas fiscais e controle da dívida

Haddad afirmou que o Brasil deve entregar o melhor resultado fiscal dos últimos quatro anos, mesmo pagando dívidas herdadas do governo anterior. “Estão dizendo que vou mudar a meta de superávit primário desde 2023, mas não alterei nenhuma vez. Cumprimos nossos objetivos”, ressaltou. O ministro reforçou que o governo não recuará na sua prioridade de colocar as contas em ordem, desorganizadas desde 2015.

“Vamos manter o foco na consolidação fiscal, apesar de todo jogo contra o Brasil e da torcida contra”, afirmou ao participar do evento COP30 Business & Finance Fórum, realizado pela Bloomberg Philanthropies.

Ambiente de negócios favorável e reformas estruturais

Durante o evento, Haddad destacou o crescimento de investimentos no país, impulsionado por reformas, como a tributária. “Nunca tivemos tantos leilões na B3 relacionados a rodovias e infraestrutura, como nos últimos três anos. O Ministério dos Transportes vai duplicar essa oferta nos próximos anos”, exemplificou.

Outro fator considerado crucial para o ambiente de negócios é a reforma tributária, que busca reduzir a desigualdade no Brasil. “Estamos votando uma nova etapa da reforma da renda no país. O combate à desigualdade é essential para o crescimento sustentável”, afirmou Haddad. Ele também acrescentou que o país está corrigindo desequilíbrios que dificultam o desenvolvimento econômico.

Selic e perspectiva econômica

Haddad voltou a defender a redução da taxa básica de juros, atualmente em 15%. Para ele, o patamar elevado é insustentável e a expectativa é de que a Selic diminua em breve. “Mesmo com pressão dos bancos, ela precisa cair. Não há como sustentar juros reais de 10% com uma inflação de 4,5%”, afirmou.

O ministro destacou que, apesar da alta nos juros, o Brasil está em uma posição favorável para o próximo ano. “Podemos entrar em 2026 com indicadores econômicos melhores do que muitos países. Controlar a dívida pagando menos juros é uma das nossas prioridades, o que também ajuda a conter a inflação”, completou.

Perspectivas para o futuro

Quanto ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, Haddad afirmou que uma decisão que limite a criação de despesas sem a devida indicação de receita representaria uma espécie de revolução fiscal. “Seria uma mudança importante no controle das contas públicas”, concluiu.

Para mais detalhes, confira a matéria completa no Site da Agência Brasil.

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