Brasil, 9 de dezembro de 2025
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Haddad afirma que juros devem cair e critica mercado financeiro

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que juros devem ser reduzidos e critica setores que torcem contra o Brasil na economia

Durante evento em São Paulo nesta quarta-feira (4), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que os juros no Brasil “têm que cair”, mesmo com resistência do mercado financeiro. A afirmação foi feita em dia de reunião do Copom, que pode decidir uma alteração na taxa básica de juros.

Falta de sustentação para juros altos

Haddad afirmou que, apesar da pressão do setor financeiro para manter os juros elevados, eles “vão ter que cair”, pois não é sustentável manter uma taxa de 15% de juros reais com uma inflação em 4,5%. “Não tem como sustentar esses números”, reforçou.

Risco na relação entre juros e inflação

O ministro destacou que a atual diferença entre a taxa de juros real e a inflação deve diminuir, principalmente porque a inflação não deve pressionar novamente a alta dos juros. “Acredito na razoabilidade para evitar que a política monetária prejudique a economia”, afirmou.

Críticas ao mercado financeiro e apostas contra o país

Haddad criticou um setor ideológico do mercado financeiro, que estaria torcendo contra o desempenho econômico do Brasil e perdendo dinheiro com suas apostas. “Tem uma galera que aposta que o dólar vai subir, perde dinheiro, e ainda culpa o governo por isso”, denunciou. “Quem perde dinheiro foi por erro na aposta, e deve aceitar os resultados.”

Perspectiva na transição energética e política ambiental

O ministro também falou sobre o papel do Brasil na agenda ambiental global, destacando a criação do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF), que conta com a colaboração de 12 países. “Queremos impulsionar políticas de preservação ambiental, principalmente na época da COP 30 em Belém”, disse.

Vantagens competitivas do Brasil na matriz energética

Haddad afirmou que o Brasil está em uma posição privilegiada na transição energética, pois sua matriz elétrica é predominantemente hidroelétrica, uma fonte de baixa emissão de CO2. “Nossa energia é limpa e acessível, não faz sentido trocar por fontes mais caras e poluentes”, afirmou.

Biocombustíveis como diferencial

O ministro destacou a importância do álcool de cana-de-açúcar na transformação econômica e na redução das emissões de gases do efeito estufa. “O Brasil tem uma tradição de 30 a 40 anos com biocombustíveis, e essa tecnologia continua sendo um trunfo tecnológico, com inúmeras vantagens”, comentou.

Mais detalhes sobre as declarações de Haddad podem ser conferidos no site do Globo.

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