A Receita Federal informou nesta sexta-feira (31) que, durante a Operação Fronteira, foram apreendidas mais de R$ 120 milhões em mercadorias ilegais. A ação, que ocorreu entre os dias 20 e 31 de outubro, mobilizou cerca de 400 servidores do Fisco e equipes de órgãos parceiros em operações de vigilância e repressão em fronteiras terrestres, marítimas e aéreas.
Desmantelamento de laboratórios clandestinos de produtos falsificados
Dentre os principais resultados, a operação revelou um laboratório clandestino disfarçado de loja de celulares, responsável pela fabricação ilegal de canetas emagrecedoras de uma marca conhecida no mercado. Segundo a Receita, dentro do estabelecimento, foram encontradas canetas falsificadas, preenchidas com substâncias que alegadamente seriam o medicamento emagrecedor, mas armazenadas fora dos padrões de segurança e qualidade.
O órgão explicou que o laboratório operava oculto sob a fachada de uma loja de eletrônicos, visando fugir do controle das autoridades. “Dentro da loja, a equipe da Receita Federal encontrou canetas falsificadas como se fossem da marca atuante no mercado, que eram preenchidas com substâncias que supostamente seriam o medicamento emagrecedor, mas armazenadas totalmente fora dos padrões exigidos”, afirmou o Fisco.
Operação voltada ao combate do crime organizado
De acordo com a Receita, a operação visa desmantelar estruturas do crime organizado que utilizam pessoas e logística para ingressar no país mercadorias ilegais, incluindo drogas, armas, cigarros, bebidas e medicamentos falsificados. A iniciativa é uma das maiores ações do órgão nesse sentido, realizando um esforço conjunto para fortalecer o combate às fronteiras.
Intitulada Operação Fronteira, a ação é realizada anualmente desde 2021 e faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). Este programa conta com a participação de 18 órgãos federais, estaduais e municipais, promovendo ações conjuntas na faixa de fronteira terrestre, marítima e aérea.
Integração e uso de inteligência na repressão ao crime
Segundo a Receita Federal, o compartilhamento de informações e a potencialização do uso de recursos logísticos têm sido essenciais para atingir estruturas-chave do crime organizado. “Graças ao compartilhamento de inteligência e potencialização do uso de recursos, a ação consegue atingir estruturas importantes para o crime organizado”, afirmou a instituição.
O trabalho, alinhado ao programa, reforça o compromisso do órgão com a segurança de fronteira e a repressão de atividades ilícitas, contribuindo para a proteção da sociedade brasileira e a manutenção da ordem pública.
Para mais detalhes sobre as ações e resultados da operação, acesse o site do G1.


