Brasil, 31 de outubro de 2025
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Operação policial no Rio resulta em mortes de chefes do tráfico

Lista de mortos inclui líderes de facções de outros estados, reforçando a influência do Comando Vermelho.

A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgou na manhã dessa sexta-feira (31) uma lista atualizada de indivíduos mortos durante uma megaoperação policial. Dentre os nomes, estão alguns chefes de facções de outros estados, revelando a complexidade e a extensão do crime organizado no país. O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, destacou que os complexos da Penha e do Alemão se tornaram o centro do Comando Vermelho (CV) a nível nacional, servindo como um ponto estratégico para operações e propagação da facção.

Chefes de facções de outros estados mortos na operação

Com o impacto da megaoperação, diversos líderes do tráfico foram abatidos, os quais estão associados a facções criminosas de diferentes estados, incluindo Amazonas, Espírito Santo e Bahia. Abaixo, apresentamos alguns dos mais notórios:

  • Chico Rato, de Manaus (AM);
  • Gringo, de Manaus (AM);
  • Russo, de Vitória (ES);
  • Mazola, de Feira de Santana (BA);
  • DG (BA);
  • FB (BA);
  • Fernando Henrique dos Santos (GO);
  • PP (PA);
  • Rodinha, de Itaberaí (GO).

Chico Rato: O criminoso com histórico violento

Douglas Conceição de Souza, conhecido como “Chico Rato”, tinha 32 anos e uma longa lista de crimes. Ele foi condenado a 40 anos de prisão por homicídio qualificado e já cumpria pena em regime semiaberto. Além disso, respondia a outra acusação de homicídio em Manaus. Historicamente ligado ao Comando Vermelho, Chico Rato estava envolvido em diversas ações de tráfico de drogas e foi um dos principais alvos da operação. Sua relação com o narcotraficante João Branco, líder da extinta Família do Norte (FDN), mostram o entrelaçamento de facções no crime organizado.

Gringo: O foragido que virou alvo

Francisco Myller Moreira da Cunha, apelidado de “Gringo”, era natural de Eirunepé e completou 32 anos um dia antes da operação. Ele estava foragido desde abril de 2024 e tinha um mandado de prisão por homicídio e organização criminosa. Sua morte marca um golpe significativo na hierarquia do tráfico de drogas no Amazonas.

Russo: Um chefe do tráfico em ascensão

Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”, foi morto em confronto com policiais no Morro do Alemão. Embora identificado como um dos líderes do tráfico em Vitória, a realidade de suas operações ficava concentrada na Serra, onde supostamente atuava junto a outros criminosos em ligações diretas com o tráfico. Sua morte é um reflexo do combate ao narcotráfico que se espalha entre estados.

Mazola e outros líderes baianos

Danilo Ferreira do Amor Divino, conhecido como “Mazola”, e outros como DG e FB, são exemplos de como a Bahia também está imersa em atividades relacionadas ao tráfico. Todos eles tinham antecedentes de associação ao tráfico e foram considerados alvos pelas autoridades. A presença de várias facções distintas em combate na operação ressalta a dificuldade em controlar o tráfico no Norte e Nordeste do Brasil.

Implicações da operação e o alcance do Comando Vermelho

A operação da polícia carioca revelou que o Comando Vermelho não é apenas uma facção local, mas sim uma rede complexa que se estende por todo o Brasil. Os complexos da Penha e do Alemão, como QGs de operações, tornam-se o centro de formação, fornecendo treinamento e organização para a disseminação do tráfico em outros estados. O secretário Felipe Curi ainda afirmou que a polícia está atenta e deve intensificar os esforços para desmantelar essa rede.

Essa operação marca um momento crucial na luta contra o crime organizado. Cada morte representa não apenas um golpe a facções específicas, mas um passo na tentativa de restaurar a ordem e a segurança em áreas que há muito sofrem com a violência.” Essa narrativa enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada e contínua no combate ao narcotráfico em todo o território nacional.

*Essa reportagem está em atualização.

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