Brasil, 31 de outubro de 2025
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KPMG avalia uso de inteligência artificial como critério de desempenho

A KPMG começará a monitorar como seus funcionários utilizam ferramentas de inteligência artificial, incluindo avaliações relacionadas à IA em 2026.

A partir do próximo ano, os executivos da KPMG passarão a avaliar o uso de ferramentas de inteligência artificial pelos funcionários em suas avaliações de desempenho anuais, sinalizando uma mudança significativa na gestão de talentos de uma das maiores empresas de consultoria do mundo.

Monitoramento do uso de IA na rotina de trabalho

Segundo Niale Cleobury, líder global de força de trabalho em IA da KPMG, a empresa já acompanha como os colaboradores utilizam plataformas como o Copilot, da Microsoft. Agora, esses dados serão incorporados às avaliações de desempenho de 2026, exigindo que todos os funcionários demonstrem como integram a IA em suas tarefas.

“Todos nós temos a responsabilidade de incorporar IA em todo o nosso trabalho — e isso não é apenas para a liderança, é para todos, até nossos funcionários juniores”, afirmou Cleobury em entrevista. “Agora estamos indo além, incluindo objetivos específicos de fim de ano relacionados ao uso de IA.”

Transformação no setor de serviços profissionais

Empresas de serviços profissionais como Accenture e McKinsey já investem bilhões em tecnologia de IA e pressionam seus funcionários a adotá-la. Essas ações visam aumentar produtividade, reduzir custos e melhorar margens de lucro, diante de uma demanda desacelerada nos últimos anos.

Enquanto isso, a KPMG reforça que, apesar de investir em ferramentas de monitoramento do engajamento, não pretende fiscalizar ou punir quem não utilizar a tecnologia. “O monitoramento não é para fins de fiscalização — precisamos garantir que todos estejam usando essas ferramentas, porque essa é a melhor maneira de realizar o trabalho“, explicou Samantha Gloede, chefe global de serviços de risco da KPMG.

Compromisso com ética e responsabilidade

Gloede também destacou que a estratégia da KPMG busca equilibrar inovação com princípios de ética e confiança na inteligência artificial. “Nosso objetivo é garantir que possamos medir o valor que estamos obtendo com esses investimentos”, afirmou.

Contexto do mercado e próximas ações

Enquanto isso, a concorrência intensifica seu enfoque na IA. A Accenture anunciou, em setembro, que começará a demitir funcionários que não puderem ser requalificados para novas funções relacionadas à tecnologia, reforçando a transformação do setor de serviços profissionais.

A inserção da IA na avaliação de desempenho reflete uma tendência maior: grandes corporações estão acelerando a adoção de ferramentas de inteligência artificial como estratégia para manter competitividade e inovação.

Para mais detalhes, acesse: Fonte original.

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