A vice-presidente Kamala Harris abriu o jogo nesta terça-feira (21) sobre sua ausência no popular podcast de Joe Rogan, o The Joe Rogan Experience. Durante entrevista no podcast Diary of a CEO, Harris afirmou que tinha vontade de participar do programa durante sua campanha presidencial de 2024 e lamenta que isso não tenha acontecido.
Vontade de Harris e as controvérsias sobre o programa de Rogan
Segundo Harris, ela sempre acreditou no poder do podcast como meio de comunicação e informação, destacando sua importância para uma parcela considerável da população. “Eu queria fazer o programa do Joe Rogan, e havia muito jogo de forças, mas a minha vontade era de participar”, disse a vice-presidente. Entertainment Weekly aponta que as agendas do time de Harris e de Rogan tiveram versões distintas sobre o que impediu a participação.
Controvérsia sobre o episódio não realizado
De acordo com o livro “Fight: Inside the Wildest Battle for the White House” dos autores Jonathan Allen e Amie Parnes, Rogan teria prometido um entrevista a Harris, mas deu preferência a Donald Trump, provocando críticas. Por outro lado, Rogan afirmou em episódio recente de seu podcast que a equipe de Harris nunca concordou formalmente com a participação, e só teria sido solicitada após Trump já ter aparecido.
Reflexão de Harris sobre decisão e possibilidades
Ao ser questionada pelo apresentador Steven Bartlett, Harris confessou que tinha intenção de participar, mas sua equipe a aconselhou a evitar o programa por suporte a Trump, e por acreditarem que o conteúdo poderia não ser produtivo. Ainda assim, ela comparou sua postura ao que fez na Fox News, ao decidir participar de debates e entrevistas com opiniões divergentes.
Se teria feito diferença na eleição de 2024?
Harris admitiu que não sabe se sua presença no podcast teria alterado o resultado eleitoral. “Gostaria de ter feito, sim. Acho que teria ajudado”, disse, explicando que o principal fator na decisão foi a estratégia de campanha e o foco em estados-chave. “O grande dilema era o equilíbrio entre o tempo gasto em viagens e o impacto nas urnas.”
Perspectivas futuras e lições aprendidas
“Regrettei por não ter ido”, afirmou Harris, destacando que, com sua longa experiência, entende a importância de enfrentar situações desconfortáveis. “Se fosse uma profissão diferente, talvez pensasse de outra forma. Mas, agora, acredito que ter convertido esse episódio teria sido valioso.”
Espectadores e analistas se perguntam se uma aparição na entrevista de Rogan poderia ter influenciado a percepção pública e o resultado da eleição presidencial de 2024. A possibilidade permanece um tema de debate sobre estratégias de comunicação na política moderna.


