Brasil, 29 de dezembro de 2025
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Justiça mantém restrição de lives promocionais da WePink

A Justiça de Goiás nega pedido da WePink para suspender restrições às suas lives, alegando práticas comerciais abusivas.

A influenciadora Virginia Fonseca, que comanda a marca WePink, enfrenta novas adversidades legais. Na última quinta-feira, 30 de outubro, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) decidiu manter a liminar que impede a realização de lives promocionais da empresa, seguindo a recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO). Esta decisão reforça as preocupações sobre a conduta da empresa em suas práticas comerciais, que estão sob investigação.

A polêmica em torno da WePink

A empresa WePink, conhecida por suas vendas em lives promovidas pela influenciadora, está no centro de uma investigação que apura alegações de práticas abusivas. O MPGO alega que a marca não tem cumprido prazos de entrega regularmente, além de não realizar reembolsos e desrespeitar ofertas publicitárias, o que vai contra o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

As investigações surgiram devido ao crescimento acelerado da WePink, impulsionado pela popularidade de Virginia, que frequentemente realiza promoções expressivas. No entanto, as queixas de consumidores sobre a experiência de compra têm levantado preocupações sobre a adequação desses métodos de venda.

Decisão da Justiça

O TJGO decidiu manter a liminar após a análise do caso. A empresa WePink havia solicitado um efeito suspensivo, alegando que implementou melhorias significativas em seu atendimento ao cliente e conseguiu reduzir reclamações por parte dos consumidores. A defesa da marca também ressaltou que mantém mais de um milhão de produtos em estoque e adota práticas comuns como pré-venda e dropshipping, que são características do comércio eletrônico moderno.

No entanto, o tribunal não encontrou evidências suficientes para cancelar as restrições impostas, reafirmando a necessidade de proteger os direitos dos consumidores até que a situação seja esclarecida. Para o MPGO, é crucial que os consumidores tenham suas queixas atendidas de maneira eficaz e que a empresa opere em conformidade com as legislações vigentes.

Impacto nas vendas e na imagem da marca

A decisão da Justiça não apenas afeta as operações de vendas da WePink, mas também pode impactar negativamente a imagem da marca, especialmente considerando a grande influência de Virginia nas redes sociais. Enquanto a marca tenta restaurar a confiança dos consumidores e ajustar suas práticas comerciais, a presença da influenciadora permanece crucial para atrair novos clientes.

O uso de lives para vendas é uma estratégia popular entre influenciadores que buscam engajamento com o público, mas é necessário que essas vendas sejam acompanhadas de uma experiência de compra positiva. O caso da WePink exemplifica os desafios enfrentados por marcas que dependem fortemente da promoção digital, especialmente em um mercado tão competitivo.

Próximos passos para a WePink

Com a decisão da Justiça, a WePink se vê diante de um desafio significativo para sua reestruturação. A empresa terá que trabalhar não apenas na melhoria de seu atendimento ao cliente, mas também na transparência e na comunicação com os consumidores. O envolvimento constante de Virginia nas iniciativas da marca será essencial nesse período de adaptação e ajustes.

Este caso serve como um alerta para outras empresas que utilizam influenciadores para promover suas marcas. A importância de práticas comerciais éticas e a adesão às leis de defesa do consumidor são fundamentais para garantir a longevidade e a reputação da marca no mercado.

Assim, a saga da WePink destaca a necessidade de equilíbrio entre inovação nas vendas e o respeito aos direitos do consumidor, a fim de assegurar um ambiente de compra saudável e confiável.

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