Brasil, 31 de outubro de 2025
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Dólar sobe e desemprego permanece em 5,6% em setembro

Com Fed e resultados corporativos em foco, o mercado acompanha a alta do dólar e a estabilidade da taxa de desemprego no Brasil

Nesta sexta-feira (31), o dólar iniciou a sessão em alta, sendo negociado a R$ 5,3863, com valorização de 0,10% por volta das 9h15. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, abre às 10h, com atenção voltada para uma agenda movimentada no Brasil e no exterior, incluindo dados do mercado de trabalho e balanços trimestrais.

Dólar e o cenário internacional

O mercado está atento às falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos, que acontecem nesta manhã. A presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, discursa às 10h30, enquanto Raphael Bostic, do Fomc, fala às 13h, em meio às expectativas sobre as próximas decisões de política monetária.

Além disso, os resultados das gigantes de tecnologia, como Apple e Amazon, continuam em destaque. A Apple apresentou um aumento de 8% na receita em relação ao ano anterior e projeta crescimento de até 12% no primeiro trimestre fiscal, superando as previsões dos analistas de Wall Street. A Amazon também reportou lucro acima do esperado, com US$ 1,95 por ação no terceiro trimestre.

Desemprego e economia brasileira

No Brasil, a taxa de desemprego permaneceu em 5,6% no trimestre móvel encerrado em setembro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. O índice se manteve estável em relação ao trimestre anterior, quando também atingiu o menor patamar da série histórica iniciada em 2012.

Com esse resultado, o número de pessoas sem emprego chegou a 6,045 milhões — o menor já registrado na série, representando uma redução de 3,3% frente ao trimestre anterior e de 11,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A população ocupada, por sua vez, permanece em 102,4 milhões, crescendo 1,4% no ano.

Contexto internacional e negociações

Entre as notícias globais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo com o líder chinês, Xi Jinping, para reduzir as tarifas sobre produtos chineses. As taxas caíram de 57% para 47%, além de diminuir a tarifa sobre produtos relacionados ao fentanil de 20% para 10%. Em troca, Pequim comprometeu-se a retomar as compras de soja americana e a combater o comércio ilícito de drogas.

Outro ponto importante é a extensão, por mais um ano, da trégua comercial entre EUA e China, após negociações ocorridas na Malásia. A reunião entre Trump e Xi, na Coreia do Sul, durou cerca de duas horas e sinaliza um avanço nas tensões comerciais.

Indicadores econômicos e demais informações

Na economia brasileira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,36% em outubro, influenciado pela queda nos preços de matérias-primas agrícolas, como soja e leite. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou para 0,16%, enquanto o custo da energia residencial caiu 1,78%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,21%.

Na Bolsa de Nova York, os principais índices fecharam em queda após o anúncio do acordo entre Trump e Xi Jinping e devido às expectativas sobre novas medidas do Fed. O S&P 500 caiu 0,99%, o Nasdaq recuou 1,57% e o Dow Jones desvalorizou 0,24%. As ações da Alphabet, do Google, apresentaram forte alta, enquanto os papéis da Meta sofreram perdas expressivas após previsões de aumento de despesas.

Na Europa, o índice STOXX 600 caiu 0,1%, refletindo resultados de empresas e decisões de juros do Banco Central Europeu. As bolsas asiáticas tiveram desempenho misto, com bolsas chinesas recuando após a reunião entre Trump e Xi, indicando cautela do mercado mesmo com sinais de leve ajuste nas tensões comerciais.

Por fim, os mercados globais permanecem atentos às próximas falas de dirigentes do Fed e às informações sobre a situação política e econômica mundial, influenciando a trajetória do dólar e dos principais ativos financeiros.

Confira mais detalhes em g1.globo.com.

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