Brasil, 31 de outubro de 2025
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CPAC lança campanha contra perseguição cristã nos EUA e no mundo

Conferência em Washington destaca esforços para proteger cristãos ameaçados em âmbito doméstico e internacional

A Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) promoveu, nesta sexta-feira (30), uma iniciativa para combater a perseguição aos cristãos tanto nos Estados Unidos quanto em outros países. O evento aconteceu no Kennedy Center, em Washington, D.C., e faz parte de uma campanha maior para conscientizar e buscar soluções políticas para a violência e discriminação contra os fiéis cristãos.

Itinerário de ações e cooperação internacional contra a perseguição cristã

Durante o Summit on Ending Christian Persecution, organizado pela CPAC, lideranças políticas, especialistas e representantes de organizações defensoras da liberdade religiosa discutiram estratégias para proteção dos cristãos perseguidos. Segundo Mercedes Schlapp, assessora sênior da CPAC, o objetivo é criar o Centro para Fé e Liberdade, dedicado a desenvolver políticas eficazes para proteger fiéis aqui e no exterior.

“Precisamos trabalhar junto com líderes nacionais e internacionais para zelar pelos nossos irmãos que sofrem abusos e mortes por sua fé”, afirmou Schlapp, que moderou o evento. A iniciativa visa também envolver a sociedade civil e promover ações de solidariedade global.

Pontos críticos: crescimento da violência e exemplos recentes

O evento abordou um aumento recente de episódios de violência política e criminal contra cristãos, incluindo casos como o assassinato de Charlie Kirk em Utah, em setembro, e o ataque na escola católica Annunciation, em Minneapolis, que resultou na morte de dois estudantes em agosto. Os participantes consideram esses eventos como manifestações de perseguição religiosa com tintas de intolerância.

Perseguição aqui mesmo: o avanço do ódio nos EUA

Durante entrevista, Jack Posobiec, comentador político e católico praticante, destacou que a perseguição aos cristãos também está presente nos Estados Unidos. “Ainda que façamos esforços para aumentar a conscientização internacional, a perseguição abre espaço aqui dentro, como mostra o episódio na escola de Minneapolis, considerado um ato de perseguição anti-cristã”, afirmou Posobiec, referindo-se ao tiroteio ocorrido duas semanas antes do evento em Washington.

Perspectivas futuras e compromissos

Os organizadores do summit reforçam a importância de ações concretas para proteger os fiéis perseguidos, promover a paz e garantir o direito à liberdade religiosa. A criação do centro de políticas é vista como passo decisivo para implementar mudanças e estabelecer parcerias estratégicas que combatam a intolerância.

Segundo levantamento apoiado por organizações internacionais, a perseguição aos cristãos tem se intensificado, afetando comunidades em diversos países, sobretudo na África, Ásia e Oriente Médio. As ações da CPAC pretendem ampliar esse debate também dentro dos Estados Unidos, fortalecendo uma rede de proteção que inclui canais diplomáticos e civis.

O evento encerrou com a promessa de manter a mobilização e ampliar os esforços por justiça e segurança aos cristãos perseguidos, buscando respostas efetivas para um problema que, segundo apontam os participantes, avança com o risco de ameaçar a liberdade religiosa globalmente.

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