Brasil, 31 de outubro de 2025
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Amazon afirma que demissões não foram por crise financeira, mas por questões de cultura

Andy Jassy destaca que as cortes de 14 mil funcionários visam melhorar a agilidade diante da transformação da IA

Durante a apresentação dos resultados do terceiro trimestre, o CEO da Amazon, Andy Jassy, declarou que as recentes demissões de 14 mil funcionários não tiveram como motivo uma crise financeira, mas questões relacionadas à cultura da empresa. A decisão visa criar uma estrutura mais enxuta e ágil para acompanhar a transformação tecnológica, especialmente no campo da inteligência artificial.

Demissões e foco na cultura organizacional

Jassy explicou que o crescimento acelerado da Amazon resultou na criação de muitas camadas de trabalhadores, o que poderia prejudicar a velocidade de decisão e a eficiência operacional. “A redução da força de trabalho não foi realmente impulsionada por motivos financeiros, nem mesmo por IA. É cultura”, afirmou o executivo.

De acordo com o G1, a Amazon busca operar de forma mais ágil diante do intenso avanço na inteligência artificial, que exige respostas rápidas e decisões menos burocráticas.

Impacto nos setores de apoio e estratégias

As demissões, que atingiram áreas como recursos humanos e publicidade, fazem parte de um plano maior que pode resultar na redução de aproximadamente 30 mil empregos ao todo. A companhia afirmou que a ação é global, embora não tenha divulgado os países mais afetados.

A Amazon destacou que, apesar das cortes, a equipe de nuvem Amazon Web Services (AWS) manteve crescimento de 20% na receita no terceiro trimestre, contribuindo com 60% do resultado operacional total da empresa. A previsão para o quarto trimestre é de receitas líquidas entre US$ 206 bilhões e US$ 213 bilhões.

Reorganização para a transformação digital

Desde o início da recuperação econômica, a Amazon já realizou cortes menores em setores como dispositivos, comunicação e podcasting. A estratégia adotada por Andy Jassy reforça a necessidade de inovação constante e agilidade para manter a competitividade no mercado global de tecnologia.

Segundo a agência Reuters, a empresa continua investindo em tecnologia avançada, especialmente na inteligência artificial, que é considerada um fator crítico para seu crescimento futuro e para a manutenção do diferencial competitivo.

Para acompanhar as novidades e análises, continue acompanhando o G1 e outras fontes especializadas em tecnologia.

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