Brasil, 30 de outubro de 2025
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William Bonner se despede do Jornal Nacional após 29 anos

William Bonner deixa o Jornal Nacional, um marco na TV brasileira, após quase três décadas de condução de notícias.

William Bonner, o icônico apresentador do “Jornal Nacional” e uma das figuras mais reconhecíveis da televisão brasileira, anuncia sua despedida do programa no dia 3 de novembro. Após 29 anos à frente do telejornal, a notícia pegou muitos de surpresa. O novo apresentador será César Tralli, que assume a bancada com a responsabilidade de manter a qualidade e a credibilidade do maior telejornal do Brasil.

Bonner, que também é editor-chefe do programa, começou sua carreira no “Jornal Nacional” em 1996 e desde então tem sido uma presença constante nas noites dos brasileiros, trazendo notícias de eventos marcantes e informações vitais que moldaram a história do país nas últimas décadas.

Legado de William Bonner no Jornal Nacional

Durante sua trajetória, Bonner esteve presente em algumas das coberturas mais importantes da história contemporânea, incluindo guerras, crises políticas e tragédias. Ao longo desses anos, testemunhou o avanço da tecnologia na comunicação e a evolução dos meios de informação, o que transformou a maneira como as notícias são consumidas, especialmente com a ascensão das redes sociais e plataformas de streaming.

Além de suas contribuições diárias ao noticiário, Bonner ficará eternamente marcado também por seus momentos de emoção em frente às câmeras. Aqui estão sete dos momentos mais marcantes da carreira do jornalista:

1 – O ataque de 11 de setembro

No dia 11 de setembro de 2001, o mundo parou para acompanhar os ataques terroristas que derrubaram as Torres Gêmeas, em Nova York. Bonner e sua então esposa, Fátima Bernardes, foram os responsáveis por levar as informações ao público brasileiro, um momento que redefiniu o papel do jornalismo e a maneira como as notícias internacionais eram tratadas no Brasil.

2 – Caravana “JN” e “JN no Ar”

Em 2006 e 2010, Bonner saiu da redação e trouxe o “Jornal Nacional” para as ruas, visitando diversas cidades e permitindo uma conexão direta com o público. A iniciativa não apenas fortaleceu o vínculo do telejornal com os telespectadores, mas também destacou a diversidade e a riqueza cultural do Brasil durante os períodos eleitorais.

3 – Despedida a Tim Lopes

A morte do repórter Tim Lopes em 2002 foi um duro golpe para a equipe do “Jornal Nacional”. A forma como Bonner comunicou a tragédia, evitando o tradicional “Boa Noite” e optando por um momento de aplauso em homenagem ao jornalista, demonstrou não apenas sua empatia, mas também a solidariedade da profissão diante de um colega perdido.

4 – Morte de Roberto Marinho

Bonner também teve que lidar com momentos emocionantes como a morte do fundador da TV Globo, Roberto Marinho. A leitura da mensagem escrita pelos filhos de Marinho foi um teste emocional, onde ficou evidente o respeito e a admiração que Bonner tinha pelo legado deixado pelo empresário.

5 – Prêmio Emmy Internacional

Em 2011, Bonner teve a honra de representar o “Jornal Nacional” ao receber o Prêmio Emmy Internacional, um reconhecimento à cobertura da ocupação policial no Complexo do Alemão. O apresentador utilizou a ocasião para reforçar a responsabilidade do telejornalismo no Brasil, enfatizando a importância do trabalho realizado pela equipe do programa.

6 – Coberturas e debates eleitorais

Bonner sempre foi um mediador respeitado nos debates eleitorais, traduzindo a tensão e a importância das eleições brasileiras. Sua atuação durante as eleições de 2022, envolvendo os candidatos Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, refletiu seu compromisso com um jornalismo ético e preciso.

7 – Nascimento dos trigêmeos

Um dos momentos mais pessoais de sua carreira aconteceu quando Bonner não estava na bancada e seu colega anunciou o nascimento de seus filhos trigêmeos. A emoção demonstrada na ocasião reforçou a conexão de Bonner com seu público, que também se sentiu parte de sua vida familiar.

A saída de William Bonner do “Jornal Nacional” marca o fim de uma era, mas seu legado no jornalismo brasileiro continua vivo. Sua contribuição não será esquecida, e a expectativa agora recai sobre César Tralli, que assume uma das bancadas mais visadas do país.

O público brasileiro, que acompanhou Bonner por quase três décadas, certamente sentirá sua falta, mas celebra a história que ele ajudou a construir na televisão.

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