Brasil, 30 de outubro de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Governo lança linha de crédito para ajudar companhias aéreas em 2026

Medida visa reduzir custos e estimular setor aéreo com R$ 8 bilhões em financiamentos ao longo de dois anos

O governo federal aprovou nesta quinta-feira uma nova linha de financiamento para apoiar as companhias aéreas brasileiras. Segundo informações do Conselho Monetário Nacional (CMN), o programa contará com R$ 4 bilhões neste ano e mais R$ 4 bilhões em 2026, podendo chegar a R$ 6 bilhões no total, por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). As operações devem começar no início de 2026, com juros entre 6% e 7,5% ao ano e prazos de pagamento que variam de cinco a 20 anos.

Detalhes da linha de crédito para companhias aéreas

A iniciativa contempla empréstimos para aquisição de aviões, peças, manutenção aérea, serviços relacionados ao setor e o uso de Combustível de Aviação Sustentável (SAF). As condições de financiamento serão ajustadas conforme a destinação dos recursos, com prazos de até 20 anos para compra de aeronaves, por exemplo. A medida foi estabelecida pelo CMN, que também alterou a legislação do Fnac, previamente voltada ao estímulo da aviação regional, para ampliar o foco na aviação comercial.

Garantias e dificuldades enfrentadas

Uma das principais dificuldades do setor era a garantia dos empréstimos. Como o projeto de uso do Fundo Garantidor do Comércio Exterior (FGCE), com aporte de R$ 1,5 bilhão, não avançou no Congresso, as companhias precisarão oferecer garantias próprias, como fiança bancária ou garantias privadas. O governo acredita que essas ações devem facilitar o acesso ao crédito e impulsionar a recuperação do setor aéreo brasileiro.

Impacto para o setor aéreo e consumidores

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que o objetivo do governo é viabilizar recursos para modernizar a infraestrutura, aumentar a oferta de assentos e melhorar os serviços aos passageiros. “Com isso, as aéreas poderão reduzir seus custos operacionais e, consequentemente, os preços das passagens, evitando restrições que prejudiquem o consumidor”, afirmou em nota oficial.

Perspectivas para o setor em 2026

Com o início das operações do programa em 2026, espera-se uma retomada mais forte do setor aéreo nacional, especialmente após os impactos da pandemia de COVID-19, que afetaram gravemente as empresas do setor. A iniciativa demonstra o compromisso do governo em impulsionar o crescimento econômico e a competitividade da aviação brasileira.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no Fonte oficial.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes