Thomas, um representante de uma cadeia de restaurantes de médio porte, incluindo a Brooklyn Water Bagel Company na Flórida, revelou à Reuters que está enviando parte do café brasileiro para o Canadá. A estratégia visa evitar a tarifa de 50% aplicada às importações diretas para os Estados Unidos, mesmo pagando custos adicionais de transporte.
Impacto das tarifas na cadeia de suprimentos do café
Segundo Thomas, essa prática tem sido comum devido às tarifas de importação de até 85 dias que os importadores nos EUA enfrentam atualmente. “Estamos pagando pesados custos de transporte, mas conseguimos escapar da tarifa de 50% ao redirecionar o café pelo Canadá”, afirmou à Reuters.
A medida reflete uma tentativa de minimizar os impactos financeiros das tarifas tarifárias, que afetam significativamente a cadeia de suprimentos do setor cafeeiro. A estratégia, contudo, aumenta os custos logísticos e de tempo para as empresas envolvidas.
Repercussões e desafios do comércio de café
Especialistas alertam que essa prática, embora seja uma solução temporária, pode não ser sustentável a longo prazo devido aos custos adicionais de transporte e possíveis complicações na cadeia de distribuição.
De acordo com o relatório do G1, o Brasil tem dificultado o pagamento de tarifas e tarifas elevadas têm prejudicado as importações, criando uma situação complexa para as cadeias de suprimentos internacionais de café.
Perspectivas futuras para o comércio de café
Analistas indicam que a redução ou eliminação dessas tarifas poderia facilitar o comércio entre Brasil, Canadá e EUA, além de diminuir os custos para os importadores e consumidores finais. O governo brasileiro ainda avalia medidas para evitar que tarifas elevadas continuem a impactar a competitividade do café brasileiro no mercado internacional.


