Brasil, 30 de outubro de 2025
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Brasil cria 213 mil empregos formais em setembro, mas registra queda anual

Apesar do saldo positivo de 213.000 postos, criação de empregos desacelera 15,6% em comparação a setembro de 2023, com impacto dos juros altos

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, revelou que o Brasil abriu 213.002 postos de trabalho com carteira assinada em setembro de 2024. O dado, que mede a diferença entre contratações e demissões, mostra crescimento no mercado de trabalho, embora a queda na comparação anual seja de 15,6%.

Em setembro de 2023, foram criados 252.237 empregos com carteira. A alta registrada neste mês só supera o saldo de 204.720 vagas de setembro do ano passado, indicando uma desaceleração pelo segundo mês consecutivo.

Crescimento por setores e regiões

Todos os cinco setores pesquisados apresentaram saldo positivo em setembro, com destaque para Serviços, que criou 106.606 postos de trabalho. A indústria, por sua vez, contratou 43.095 trabalhadores, liderada pela transformação, que abriu 39.305 vagas.

Na divisão por regiões, a Sudeste liderou a criação de empregos com 80.639 postos, seguida pelo Nordeste com 72.347 e o Sul com 27.302. Todas as regiões registraram saldo positivo, refletindo um desempenho uniforme em todo o país.

Entre os estados, São Paulo se destacou com a abertura de 49.052 vagas, seguido pelo Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602). No extremo oposto, Acre, Amapá e Roraima tiveram os menores saldos, com 845, 735 e 295 postos, respectivamente.

Saldo acumulado de janeiro a setembro

De janeiro a setembro de 2024, o país acumulou a criação de 1.716.600 empregos formais, enquanto no mesmo período de 2023 foram registrados quase 2 milhões de vagas, totalizando 1.995.164. Os números consideram ajustes feitos pelo ministério devido a declarações entregues com atraso pelos empregadores.

Perspectivas de mercado

Especialistas apontam que os juros elevados e a desaceleração econômica continuam pressionando a geração de empregos. Ainda assim, o desempenho de setembro demonstra que o mercado de trabalho mantém firmeza, com crescimento em todos os setores e regiões.

O Ministério do Trabalho informou que os dados refletem também declarações retificadas e entregues posteriormente pelos empregadores, garantindo maior precisão nos números divulgados. A expectativa é de que o mercado continue apresentando sinais de recuperação, mesmo com o cenário de juros altos e inflação.

Para conferir os detalhes completos e o desempenho regional, acesse a fonte oficial.

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