Brasil, 29 de outubro de 2025
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Taxista morre após ser baleado durante assalto em farmácia no Morumbi

Marcelo Silveira, de 57 anos, foi vítima de latrocínio enquanto trabalhava em São Paulo. Polícia investiga assalto brutal.

Na tarde da última quarta-feira (29), a cidade de São Paulo perdeu mais um trabalhador devido à violência urbana. Marcelo Silveira, um taxista de 57 anos, foi baleado na cabeça durante um assalto a uma farmácia no Morumbi, na Zona Sul da capital. O crime, que chocou a comunidade, foi claramente uma cena de latrocínio — roubo seguido de morte —, e até o momento, os responsáveis continuam foragidos.

O trágico incidente em detalhes

Marcelo foi abordado logo ao entrar no estabelecimento, conforme mostram as imagens de câmeras de segurança. Ele foi empurrado para o fundo da loja por um dos quatro criminosos que invadiram a farmácia armados e de capacete. As imagens revelam que, antes do disparo, o taxista não reagiu à abordagem dos assaltantes, o que torna a situação ainda mais angustiante. Marcelo foi imediatamente socorrido e levado ao Hospital do Campo Limpo, mas infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Reação da polícia e investigação

A Polícia Civil de São Paulo está em busca dos criminosos que, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ainda não foram identificados ou presos. As investigações se concentram nas imagens de câmeras da região e testemunhos da equipe da farmácia. A possibilidade de um erro de identidade foi levantada por investigadores, pois a vítima estava vestindo roupas escuras, o que pode ter levado os assaltantes a confundirem-no com um policial.

Na delegacia, o farmacêutico responsável pela loja informou que, durante o assalto, o local estava tranquilo, sem clientes, apenas com quatro funcionários atentos ao monitoramento da loja. Os criminosos, após anunciarem o assalto, partiram rapidamente para coletar produtos como canetas emagrecedoras e itens de perfumaria, enquanto o farmacêutico era forçado a entregar o dinheiro do caixa.

O aumento da violência contra farmácias em São Paulo

O caso de Marcelo Silveira é apenas uma entre muitas ocorrências de assaltos a farmácias na Grande São Paulo, que, segundo dados da produção da TV Globo, já contabiliza ao menos 62 farmácias assaltadas em 2025, representando um aumento alarmante de mais de 400% em comparação ao ano anterior, que teve apenas 12 registros. Desses ataques, 45 ocorreram na capital.

Resposta do setor e medidas para proteção

Diante do aumento preocupante dos crimes, sindicatos do setor farmacêutico têm se mobilizado para promover a segurança dos trabalhadores e empresários. O Sinfar, que representa os farmacêuticos, fez recomendações para que as vítimas registrem boletins de ocorrência e busquem apoio psicológico, médico e jurídico. Por outro lado, o Sincofarma, entidade patronal, destacou que os assaltos podem resultar em perdas anuais de até R$ 12 milhões e alertaram que essa escalada de violência ameaça a operação de pequenas farmácias, além de colocar em risco a segurança de clientes e funcionários.

Além destes casos, a violência também se estendeu a outras regiões de São Paulo. Na mesma noite do assalto que resultou na morte do taxista, policiais militares prenderam um trio suspeito de roubar cerca de R$ 30 mil em medicamentos de alto custo em outra farmácia da Zona Sul, enfatizando a urgência de ações efetivas por parte das forças de segurança e do governo.

Conclusão e apelo por justiça

O falecimento de Marcelo Silveira é um lembrete sombrio do que a violência urbana pode fazer. A dor da perda de um amigo, pai ou irmão é ainda mais aguda quando se considera que ele era um trabalhador honesto. A sociedade espera que as autoridades consigam rapidamente identificar e prender os responsáveis por essa tragédia, ao mesmo tempo em que se questiona o que mais pode ser feito para garantir a segurança de todos os cidadãos em São Paulo.

Os moradores do Morumbi e a comunidade paulista em geral clamam por mais segurança e justiça, enquanto a polícia continua em busca dos criminosos que tiraram a vida de um trabalhador em um dia comum.

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