Na noite de terça-feira (28), um taxista foi baleado na cabeça enquanto ocorria um assalto a uma farmácia localizada na Avenida Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. O incidente ocorreu na altura do número 6.800, quando a vítima entrou no estabelecimento para comprar produtos.
O que aconteceu durante o assalto
De acordo com as informações iniciais da Polícia Militar (PM), uma quadrilha estava assaltando a farmácia no momento em que o taxista entrou no local. Ele vestia roupas pretas, o que pode ter levado os criminosos a confundi-lo com um segurança. Infelizmente, esse erro resultou em um disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça do taxista. Apesar do grave ferimento, ele foi imediatamente socorrido, embora seu estado de saúde ainda não tenha sido divulgado.
Outros crimes em sequência
Na mesma noite, a PM também prendeu um homem maior de idade e dois adolescentes envolvidos em outro roubo na região da Rua Oscar Freire, que culminou no furto de cerca de R$ 30 mil em medicamentos de alto custo, além de R$ 4.400 em dinheiro. Os suspeitos foram capturados distante do local do crime, na Avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, porém, não portavam armas no momento da abordagem.
A preocupante estatística de assaltos a farmácias
A situação de segurança em São Paulo levanta preocupações sérias. Em 2025, ao menos 62 farmácias na Grande São Paulo foram atacadas por criminosos, conforme levantamento feito pela produção da TV Globo. Esse número alarmante representa um aumento de mais de 400% em comparação a 2024, que registrou apenas 12 ocorrências desse tipo. Dentre os casos relatados, 45 ocorreram na capital paulista e 17 nas cidades circunvizinhas.
Outubro se destaca como o mês com maior registro de assaltos até o momento, gerando uma preocupação crescente entre os profissionais da saúde que trabalham em farmácias e entre os cidadãos que dependem desses serviços. A escalada da violência atinge não apenas os negócios, mas também apresente risco direto à vida de quem frequenta esses locais, como demonstrado pelo caso do taxista.
Reações da população e autoridades
A crescente onda de criminalidade tem gerado reações variadas na população. Muitos consumidores expressam seu medo excessivo ao frequenta farmácias, e os profissionais do setor exigem uma resposta mais firme dos órgãos de segurança pública. Moradores da região do Morumbi, onde ocorreu o assalto ao taxista, pedem a instalação de mais câmeras de segurança e patrulhamento constante para garantir a segurança de seus cidadãos.
As autoridades, por sua vez, afirmam que estão intensificando as operações de combate ao crime na região e prometem um atendimento rigoroso a qualquer ocorrência relacionada. Além disso, esperam que o trabalho conjunto com a polícia civil possa resultar em investigações mais profundas e, potencialmente, a prisão de quadrilhas organizadas que estão por trás dessas ações criminosas.
Expectativas para o futuro
Com os índices de criminalidade em constante crescimento, as expectativas para o futuro não são das melhores. Especialistas em segurança pública alertam que a falta de políticas eficazes de combate ao crime e a desarticulação de redes de segurança podem fazer com que casos como o do taxista se tornem cada vez mais comuns. A sociedade civil cobra ação imediata e eficaz dos governos municipais e estaduais, a fim de proteger não apenas os estabelecimentos comerciais, mas também a vida e a integridade das pessoas que utilizam esses serviços.
Enquanto isso, a história do taxista que foi baleado no Morumbi serve como um triste lembrete dos desafios enfrentados pela população em um cenário que deveria ser seguro, mas que se transforma em um campo de vulnerabilidade. Com as medidas adequadas e o suporte da comunidade, há esperança de que a segurança pública seja restaurada e que as farmácias possam operar sem o medo constante de invasões e violência.


