Na última quarta-feira, 29 de outubro de 2025, um homem de 23 anos, identificado apenas pelas iniciais C.E. da C.G., foi preso pela Polícia Civil no Piauí, suspeito de tentar assassinar um homem e acabar atingindo uma criança de seis anos. O incidente ocorreu na cidade de União e deixou a população em choque diante da gravidade do crime, que expõe a crescente violência ligada a facções criminosas na região.
Crime ocorreu em setembro
De acordo com as autoridades, a tentativa de homicídio aconteceu em setembro, quando o suspeito tentou matar um homem mas, por engano, a criança foi ferida durante a ação. O delegado Pablo Nogueira detalhou que o homem preso é membro de uma facção criminosa e atuava como ‘disciplina’. Essa função inclui aplicar punições e executar ordens internas da facção, ações que têm contribuído para a escalada da violência na localidade.
Histórico criminal e prisões
O delegado ainda destacou que o suspeito já era conhecido pelas forças de segurança pública do município de União, possuindo um longo histórico criminal. A prisão foi realizada com o apoio do 26º Batalhão de Polícia Militar do Piauí, que tem intensificado operações para combater o crime organizado e garantir a segurança da população. “Esse tipo de crime é inaceitável e as forças de segurança estão comprometidas em trazer justiça”, afirmou o delegado.
Repercussão na comunidade
O caso gerou uma onda de indignação entre os moradores de União, que se mostram preocupados com a insegurança crescente na cidade. “É triste ver que até crianças estão sendo afetadas por essa violência sem sentido”, disse um residente local. A angústia da comunidade é palpável e evidencia uma necessidade urgente de medidas eficazes de prevenção ao crime, além da punição dos envolvidos.
Consequências legais
Após a prisão, o suspeito enfrentará acusações de tentativa de homicídio qualificado. Se condenado, ele pode pegar uma pena significativa, considerando a gravidade do crime e a involuntariedade do ferimento da criança. Esse caso ressalta os desafios enfrentados pelas forças de segurança e legislação no combate a facções criminosas, que proliferam em áreas vulneráveis.
Além disso, a proteção de crianças e jovens torna-se um tema prioritário na pauta de segurança pública, com possíveis abordagens que podem incluir programas de prevenção às drogas e ao crime, além de ações de conscientização e educação comunitária.
O que pode ser feito?
Para além das ações de repressão ao crime, especialistas defendem que é essencial promover políticas públicas que atuem na raiz do problema. Investimentos em educação, saúde mental e inclusão social podem oferecer alternativas para jovens que, muitas vezes, veem no crime uma saída. É importante que a sociedade como um todo se mobilize para criar um ambiente seguro, onde valores éticos e morais sejam priorizados.
O caso em União é um reflexo da luta constante contra a criminalidade, onde cada ação pode impactar diretamente no futuro das próximas gerações. Que este incidente sirva como um alerta e uma motivação para mudanças efetivas que garantam a segurança e o bem-estar da infância em todo o Brasil.
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