Brasil, 29 de outubro de 2025
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Rússia testa torpedo nuclear que pode causar tsunamis radioativos

Vladimir Putin anunciou o teste do ‘Poseidon’, uma arma capaz de provocar ondas radioativas devastadoras.

O presidente russo Vladimir Putin revelou que a Rússia realizou testes com o “Poseidon”, um torpedo nuclear que, segundo seus propagandistas, teria a capacidade de engolir a Grã-Bretanha sob uma onda de água radioativa de 500 metros. A declaração foi feita em meio a crescente tensão global e incertezas sobre a segurança internacional.

A nova arma de destruição em massa

A Rússia começou a produção das primeiras ogivas para essa “arma do juízo final” em 2023, com a promessa de que seriam “praticamente indestrutíveis”. Putin destacou que, pela primeira vez, a Rússia conseguiu não apenas lançar o torpedo a partir de um submarino, mas também ativar a unidade de energia nuclear acoplada ao dispositivo, descrevendo essa conquista como um “grande sucesso”. O presidente reiterou que “não há como interceptar” essa nova ameaça.

Apesar das declarações otimistas do Kremlin, analistas ocidentais questionam a veracidade das afirmações. O que é certo, no entanto, é que tanto os EUA quanto representantes russos classificam o Poseidon como uma nova categoria de arma de retaliação, capaz de criar ondas radioativas que tornariam cidades costeiras inabitáveis.

Submarino nuclear da Rússia navegando no Mar de Barents.
Submarino nuclear da Rússia navegando no Mar de Barents.

Características do Poseidon

Embora muitos detalhes sobre o Poseidon permaneçam confidenciais, o projeto foi divulgado ao público em 2015, gerando dúvidas sobre sua eficácia e existência real. De acordo com as informações disponíveis, o Poseidon é um torpedo autônomo, movido a energia nuclear, com um comprimento aproximado de 20 metros e capacidade de atingir velocidades de até 185 km/h.

O objetivo da arma é danificar componentes essenciais da economia adversária em áreas costeiras e causar danos inaceitáveis ao território de um país, criando áreas de contaminação radioativa que inviabilizariam atividades militares e econômicas por longos períodos.

Além disso, o Poseidon pode ser programado para navegar autonomamente, com potencial para ser redirecionado remotamente, acrescentando uma camada de complexidade e perigo às suas já alarmantes capacidades. Essa arma está sendo vista como um modo de retaliação contra movimentos dos EUA em aumentar sua defesa antimísseis após a retirada dos EUA do Tratado de Mísseis Antibalísticos em 2001.

Reações internacionais

Enquanto Putin celebra o progresso da tecnologia militar russa, a comunidade internacional observa com preocupação. Os testes do novo torpedo ocorreram na mesma semana em que Putin também supervisionou um exercício nuclear, ressaltando a séria natureza das ameaças que a Rússia sente que enfrenta no cenário global. As tensões entre a Rússia e os Estados Unidos, bem como a NATO, continuam a escalar, levantando questões sobre a segurança de todos os países envolvidos.

O retorno a uma era de armas nucleares ultramodernas e a retórica agressiva evidencia um campo de batalha moral e ético, onde a possibilidade de uma guerra nuclear se torna mais real a cada dia. A atual situação é um alerta de que precisamos de um diálogo construtivo e pacífico para evitar cenários catastróficos que poderiam ocorrer caso armamentos de destruição em massa sejam utilizados.

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