Durante uma participação na Fox News, o cantor Kid Rock, cujo nome verdadeiro é Robert James Ritchie, fez uma declaração polêmica ao falar sobre seu traje de Halloween, utilizando um termo ableista considerado ofensivo. A conversa aconteceu na quarta-feira (27), em um momento direcionado às celebrações de Halloween do apresentador Jesse Watters e sua família.
Reação ao comentário de Kid Rock
Na troca de palavras, Kid Rock perguntou a Watters qual seria sua fantasia para o Halloween. O apresentador respondeu que sua família comemoraria inspirado em Scooby-Doo, com ele próprio se vestindo de Shaggy. Então, o artista revelou que planejava usar uma máscara facial e comentou de forma infeliz: “A retardado, a retardado”.
Jesse Watters riu da resposta, dizendo: “Tudo bem, acho que você pode ser qualquer coisa no Halloween”. Kid Rock completou com entusiasmo: “A melhor fantasia de todos os tempos”.
Contexto e repercussões
O episódio gerou reações variadas nas redes sociais, principalmente por causa do uso de um termo considerado ableista e pejorativo contra pessoas com deficiência mental. Especialistas em linguagem afirmam que expressões como essa reforçam estigmas e devem ser evitadas em qualquer circunstância.
O episódio foi divulgado inicialmente pelo HuffPost e gerou debates sobre a responsabilidade de figuras públicas no uso de linguagem ofensiva, especialmente em espaços de mídia de grande alcance. A fala de Kid Rock foi condenada por parte do público e por ativistas que defendem uma comunicação mais inclusiva e respeitosa.
Repercussões na mídia e opiniões
Especialistas e representantes de organizações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência destacaram a importância de conscientizar sobre o impacto de palavras capazes de marginalizar. “Usar termos pejorativos, mesmo que de forma humorística, perpetua a cultura do desprezo e da exclusão”, afirmou Ana Clara Silva, ativista dos direitos civis.
Por sua parte, Kid Rock ainda não se pronunciou oficialmente sobre a polêmica. O episódio reforça a necessidade de reflexão sobre o uso de expressões capazes de ferir grupos vulneráveis, sobretudo em contextos de entretenimento e mídia.
Impactos futuros
Especialistas recomendam maior atenção por parte de artistas e comunicadores ao evitar o uso de termos discriminatórios, promovendo uma cultura de respeito e inclusão. A repercussão do episódio pode estimular debates mais amplos sobre responsabilidade social na comunicação pública.


