Durante a crise do shutdown do governo dos Estados Unidos, mais de 40 milhões de americanos que dependem do programa de assistência nutricional SNAP enfrentam a ausência de benefícios a partir de 1º de novembro, segundo o USDA. Em meio a essa realidade difícil, Gavin Newsom, governador da Califórnia, não poupou críticas ao ex-presidente Donald Trump, destacando a discrepância entre os gastos de campanha e os problemas sociais que afetam milhões.
Críticas de Gavin Newsom a Donald Trump
Em publicação no X, antiga Twitter, Newsom afirmou que “Donald Trump está literalmente dançando na Ásia enquanto 40 milhões de pessoas perdem acesso à comida”. A postagem gerou repercussão, trazendo à tona a tensão sobre os gastos públicos e a prioridade dada pelo ex-presidente a eventos de ostentação, como a alocação de cerca de US$ 300 milhões para o salão de baile da Casa Branca.
Crise de benefícios alimentares e impacto social
Segundo o USDA, a mensagem “Bottom line, the well has run dry”, indica que não haverá liberação de benefícios em novembro. A instituição também revelou que, mesmo em situações de emergência, o fundo adicional destinado a reforçar o programa não será utilizado durante o shutdown, agravando a situação para famílias, escolas e comunidades vulneráveis.
Uma mãe comentou em uma publicação do BuzzFeed: “O diretor da minha escola pediu doações para pais cujos benefícios do SNAP foram cortados. Contribuímos, mas a situação está insustentável. As crianças estão sofrendo”.
Despesas exageradas do governo e controvérsias
Enquanto milhões de famílias dizem adeus à alimentação adequada, gastos exorbitantes com eventos políticos continuam na ordem do dia. Kristi Noem, governadora de Nebraska, investiu aproximadamente US$ 170 milhões na compra de duas novas jatos para o Departamento de Segurança Interna (DHS). Além disso, relatos indicam que Donald Trump pode exigir que o Departamento de Justiça lhe pague até US$ 230 milhões em compensação pelas investigações federais contra ele.
Perspectivas e repercussões políticas
O episódio expõe a crescente tensão sobre a distribuição de recursos públicos e as prioridades do governo americano. “É um momento crítico, onde o debate sobre solidariedade social e gastos políticos se intensifica”, avalia o analista político Rafael Almeida. A controvérsia reforça o peso das ações e posicionamentos de figuras públicas em um cenário marcado por instabilidade econômica e política.
Procurados para comentar as críticas de Newsom, assessores de Trump não responderam até o momento. A crise social atinge sobretudo os brasileiros, que acompanham de perto as dificuldades enfrentadas por famílias nos EUA, enquanto o governo enfrenta desafios para equilibrar gastos e prioridades.
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