O furacão Melissa, de categoria 5, atingiu o Caribe na última terça-feira, provocando destruição generalizada na Jamaica e Haiti, com dezenas de vítimas e comunidades soterradas pelas enchentes. A tempestade, com ventos de até 185 mph, deixou um rastro de devastação e agravou a crise humanitária na região.
Impactos em Jamaica e Honduras
Jamaíca foi uma das mais afetadas, com relatos de danos extensivos na infraestrutura, incluindo hospitais, residências e vias de transporte. O ministro de Governo Local, Desmond McKenzie, declarou que “Jamaica passou por um dos piores momentos de sua história”. Segundo ele, todo o país sentiu os efeitos do Melissa e comunidades na paróquia de St. Elizabeth, próxima ao local de aterrissagem, sofreram perdas significativas.
Após o impacto, mais de 25.000 jamaicanos buscaram abrigo em diversos abrigos; no Hospital Black River, 75 pacientes precisaram ser transferidos devido às quedas de energia. Em Montego Bay, uma das áreas turísticas mais visitadas, uma popular restaurante, Pier One, foi destruído pelo impacto das ondas.
Danos e tragédias em Haiti
No Haiti, o saldo de vítimas fatais ultrapassou 25 pessoas na cidade de Petit-Goâve, onde as enchentes subiram os rios La Digue, causando o colapso de várias casas. As autoridades locais confirmaram que várias áreas ficaram completamente inundadas, e uma grande quantidade de residências foi destruída pelas fortes enchentes.
De acordo com o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, as regiões afetadas enfrentam uma crise humanitária agravada pelos danos nas estruturas de comunicação e transporte, dificultando o acesso às áreas mais castigadas.
Perspectivas para a recuperação e próximas ações
Autoridades de ambos os países se preparam para esforços de emergência e reconstrução, enquanto equipes de resgate continuam nas áreas atingidas. Segundo analistas, Melissa marca o maior furacão já registrado na Jamaica, evidenciando o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos na região devido às mudanças climáticas.
Especialistas alertam para a necessidade de investimentos em infraestrutura resistente e planos de preparação para eventos futuros. No momento, as equipes seguem mobilizadas para atender às vítimas, garantir ajuda humanitária e restabelecer o funcionamento das redes essenciais.
