Com o cenário atual em que as empresas estão cada vez mais digitalizadas, a cibersegurança se torna um aspecto vital na proteção das informações corporativas. A especialista em Recursos Humanos, Isabela Edson, alerta sobre os cuidados essenciais que funcionários e empregadores devem tomar no ambiente de trabalho para evitar danos e punições decorrentes de atitudes negligentes. Durante a entrevista concedida ao programa Bom Dia Ceará, Isabela enfatizou que ações simples, como acessar sites indevidos ou compartilhar dados sigilosos, podem acarretar sérios problemas.
A crescente importância da cibersegurança
Os ataques cibernéticos que visam atingir empresas são uma realidade cada vez mais comum. Isabela destaca que esses ataques podem vulnerabilizar projetos e ideias que, se expostas, podem resultar em prejuízos financeiros significativos. “Quando falamos de informações, estamos lidando não apenas com dados, mas com o potencial econômico que eles representam para a empresa”, explica. Assim, é essencial que todos os colaboradores entendam a gravidade da situação e ajam de maneira responsável.
Cuidados no compartilhamento de informações
Um dos principais pontos de atenção abordados pela especialista é o compartilhamento de informações nas redes sociais por parte dos colaboradores. Isabela observa que, embora seja positivo compartilhar experiências e conquistas da empresa, é crucial ter cuidado ao publicar dados sensíveis. “A partir do momento que algo é postado, deixa de ser privado. Uma vez na rede, a informação torna-se pública e pode ser vazada”, alerta.
Portanto, é fundamental que as empresas promovam uma cultura de conscientização entre os funcionários. A educação sobre o uso adequado das redes sociais deve ser uma prioridade, uma vez que o que pode parecer um pequeno deslize, pode ter consequências devastadoras.
O papel das empresas na segurança da informação
De acordo com Isabela, as empresas têm o direito de monitorar a atividade dos funcionários para proteger dados sensíveis. “É legal instalar ferramentas de monitoramento, especialmente nos dispositivos corporativos, onde informações sigilosas estão em risco”, afirma. No entanto, ela ressalta a necessidade de respeitar a privacidade dos colaboradores, enfatizando que a invasão a redes sociais pessoais ou ao WhatsApp privado é inaceitável.
As organizações devem garantir que os contratos de trabalho incluam cláusulas claras sobre a política de monitoramento e segurança. Ao mesmo tempo, devem engajar os funcionários a seguirem as diretrizes estabelecidas pela área de Tecnologia da Informação (TI).
Orientando funcionários sobre boas práticas de cibersegurança
Uma boa prática recomendada por Isabela é que os colaboradores sejam incentivados a não acessar páginas ou ferramentas não autorizadas pela empresa. A criação de um código de conduta digital, que inclua diretrizes sobre como lidar com informações sensíveis, é uma estratégia efetiva para proteger a integridade dos dados.
Além disso, as empresas devem realizar treinamentos periódicos sobre cibersegurança e promover campanhas internas de conscientização. Essas ações não apenas educam os funcionários sobre os riscos, mas também os capacitam a identificar e reportar comportamentos suspeitos.
Conclusão
Em um mundo cada vez mais digital, a cibersegurança é uma responsabilidade compartilhada entre empregadores e colaboradores. A proteção das informações corporativas deve ser encarada como uma prioridade, e a conscientização é a chave para evitar problemas sérios. O papel da educação e da comunicação clara dentro da empresa não pode ser subestimado. Com atitudes proativas, é possível criar um ambiente de trabalho seguro e resiliente contra as ameaças digitais.
Para mais informações e orientações, acompanhe a cobertura do tema no g1 Ceará e fique por dentro das melhores práticas em cibersegurança.
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