O Brasil foi escolhido pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para sediar os Campeonatos Mundiais de Clubes deste ano, um evento de grande importância para o cenário do voleibol internacional. As competições ocorrerão em dezembro, com o torneio feminino acontecendo em São Paulo, entre os dias 9 e 14, seguido pelo torneio masculino em Belém, de 16 a 21 do mesmo mês. Esta é uma oportunidade única para os fãs do esporte no Brasil prestigiarem algumas das melhores equipes e atletas do mundo.
Retorno de São Paulo e estreia em Belém
A capital paulista voltará a ser sede dos Mundiais após 31 anos, a última vez foi em 1992. Por outro lado, Belém receberá o evento pela primeira vez, o que destaca a relevância do voleibol na região e no país. O último Campeonato Mundial realizado no Brasil foi em 2024, em Uberlândia (MG), onde o Sada Cruzeiro conquistou o título masculino.
Equipes confirmadas no torneio feminino
No campeonato feminino, sete equipes já estão garantidas. O Brasil contará com dois representantes: o Osasco, vencedor da última edição da Superliga e anfitrião do evento, e o Dentil Praia Clube, atual campeão da Copa Sul-Americana. A Itália também levará duas equipes, o Conegliano, campeão do Mundial em 2024, e o Scandicci. Os demais times que garantiram suas vagas são Alianza Lima (Peru), Zhetysu (Cazaquistão) e Zamalek (Egito). A FIVB ainda definirá o preenchimento da última vaga, já que o Bihn Dien Long (Vietnã) desistiu de participar da competição.
Brasil e sua história no Mundial feminino
O Brasil tem um histórico respeitável na competição feminina, com dois títulos conquistados. O primeiro foi em 1994, com o extinto Leite Moça Sorocaba, na última vez que São Paulo sediou o torneio. O segundo título veio em 2012, quando o Osasco venceu o campeonato em Doha, Catar. O Praia Clube também tem se destacado, alcançando dois quartos lugares nas edições de 2023 e 2024.
Participantes do torneio masculino
No torneio masculino, as oito equipes participantes já foram definidas. O Brasil estará representado por três times: Sada Cruzeiro, que já conquistou cinco títulos mundiais, Vôlei Renata, vice-campeão da Superliga, e Praia Clube, terceiro colocado do campeonato nacional. As outras equipes na disputa são Perugia (Itália), Warta Zawiercie (Polônia), Al-Rayyan (Catar), Osaka Bluteon (Japão) e Swehly (Líbia). Os jogos do torneio masculino ocorrerão no Ginásio Guilherme Paraense, conhecido como Mangueirinho, em Belém.
Histórico de sucesso do Brasil no Mundial masculino
O Sada Cruzeiro é o único clube brasileiro a vencer o Mundial, enquanto o Banespa, que conquistou o vice-campeonato em 1990, em Milão, e em 1991, em São Paulo, representa uma parte importante da história do voleibol masculino brasileiro. O Vôlei Renata, que surgiu em Campinas em 2010, продолжает o legado do antigo projeto do Banespa, a culminar um desenvolvimento constante no esporte.
A importância do Mundial para o voleibol
Fábio Azevedo, presidente da FIVB, ressaltou a importância do Mundial de Clubes não apenas para premiar as melhores equipes do mundo, mas também para inspirar uma nova geração de jogadores e fãs. “Dando aos fãs do Brasil e de todo o mundo a chance de presenciar os melhores clubes e atletas em ação, ao vivo nas arenas ou por meio de transmissões globais, continuaremos a inspirar as novas gerações a se conectarem com nosso esporte”, afirmou Azevedo. A expectativa é alta, não apenas pelo nível técnico dos jogos, mas também pelo impacto que o evento terá para a popularização do voleibol no Brasil.
O Campeonato Mundial de Clubes de Voleibol 2023 promete ser um marco histórico, trazendo emoção e competitividade para os amantes do esporte. O Brasil, com suas duas sedes, se prepara para receber entidades e torcedores de todo o mundo em um evento que promete ser inesquecível.


