A bolsa de valores brasileira atingiu novamente um recorde histórico nesta quarta-feira (29), fechando acima dos 148 mil pontos pela primeira vez, em meio a otimismo impulsionado por sinais de redução das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O índice Ibovespa, da B3, encerrou com alta de 0,82%, aos 148.633 pontos, após chegar a superar os 149 mil pontos durante o dia.
Mercado acionado por expectativas globais e tensões comerciais
O pregão foi influenciado principalmente pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que indicou possibilidade de novos cortes nas taxas de juros em dezembro, mantendo uma política monetária imprevisível. Apesar de o Fed ter reduzido os juros em 0,25 ponto percentual, o tom de incerteza ajudou a aliviar expectativas de recuo mais agressivo.
Baixa do dólar desacelera e mantém tendência
Na outra ponta, o mercado de câmbio apresentou desempenho menos favorável. O dólar comercial fechou vendido a R$ 5,358, com uma leve recua de apenas 0,03%, após atingir R$ 5,33 na manhã. A cotação do dólar, que chegou a cair para esse valor às 12h15, desacelerou após as falas de Powell, encerrando a sessão com sua menor cotação desde 8 de outubro.
Impacto internacional e perspectivas econômicas
A redução das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que fortalece as exportações de commodities do Brasil, também contribuiu para o bom desempenho do mercado emergente. A expectativa nas reuniões entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping reforçou o otimismo global, refletindo positivamente nas ações brasileiras.
Cenário político e expectativas para o mercado
Embora o cenário nos EUA ainda seja de incerteza quanto à política de juros, operadores de mercado acreditam que a continuidade de sinais de estabilidade favorece o humor dos investidores. A soma dessas variáveis elevou a confiança no ambiente econômico do Brasil neste final de outubro.
*com informações da Reuters


