No último domingo (26), o Palmeiras surpreendeu os torcedores ao anunciar sua nova parceria com a Cimed, uma das maiores indústrias farmacêuticas do Brasil. O acordo, além de impactar diretamente a equipe, traz à tona a figura de João Adibe, CEO da empresa, um declarado palmeirense que encontrou uma forma de unir sua paixão pelo futebol com seus interesses empresariais.
Um sonho alviverde
João Adibe não esconde sua devoção pelo Palmeiras. Em uma entrevista à rádio Itatiaia, o empresário deixou as portas abertas para uma futura candidatura à presidência do clube, seguindo os passos de outros bilionários como Leila Pereira e Paulo Nobre, que desempenharam papéis cruciais na história recente do Verdão. “Sou pai de cinco filhos, tenho 53 anos, seis mil funcionários… Quem sabe? O primeiro passo já foi dado, que foi virar sócio do clube”, declarou.
Com um tom bem-humorado, Adibe reafirmou que, apesar de sua imensa fortuna — avaliada em aproximadamente R$ 5,2 bilhões, segundo a Forbes — e do seu papel na liderança de uma das maiores empresas do setor farmacêutico, sua verdadeira paixão reside no futebol. “Sou palmeirense como pessoa física. No CNPJ, sou Seleção Brasileira, como brasileiro; cruzeirense, como mineiro; e palmeirense, como paulistano”, explicou.
As influências no futebol brasileiro
A presença de bilionários à frente de clubes está se tornando cada vez mais comum no Brasil, e o Palmeiras é um exemplo claro desse fenômeno. Leila Pereira, atual presidente do clube, tem um patrimônio estimado em R$ 8,8 bilhões, obtido principalmente por meio da Crefisa, uma das maiores financeiras de crédito pessoal do país. Ela, junto com seu marido, José Roberto Lamacchia, tem sido uma peça-chave para o sucesso do Palmeiras, que tem vivido uma era de vitórias e conquistas.
Adibe, que ocupa a 86ª posição no ranking da Forbes, é também um nome respeitado no cenário esportivo. Com uma história que inclui ser piloto e fundar uma equipe vencedora na Stock Car, a paixão pelo esporte sempre foi uma constante em sua vida. A influência dele e de outros empresários como Leila na administração de clubes tem gerado discussões sobre a profissionalização da gestão esportiva no Brasil.
Um novo capítulo com a Cimed
A parceria entre o Palmeiras e a Cimed não se limita à simples presença da marca nas camisas do clube. O acordo, que se estende até o fim de 2027, abrange as equipes masculina e feminina, profissionais e de base. A marca estará estampada na região da omoplata de todas as camisas durante jogos, treinos e viagens, bem como em equipamentos médicos utilizados durante as partidas.
Com a expectativa de gerar uma receita de R$ 57 milhões entre valores fixos e variáveis, essa nova aliança pode ser um divisor de águas, não apenas financeiramente, mas também em termos de reconhecimento e valor agregado à marca Palmeiras. Torcedores e especialistas do futebol estadual já começaram a especular sobre os impactos positivos e negativos dessa movimentação no cenário do futebol brasileiro.
Reflexões sobre o futuro do Palmeiras
O que está claro é que a entrada de como João Adibe em discussões sobre a presidência do Palmeiras pode sinalizar uma nova era no clube, recheada de mudanças e expectativas. Se as aspirações do empresário se concretizarem, o clube poderá traçar novos caminhos, potencializando ainda mais investimentos e promovendo uma gestão que une amor ao time e visão empresarial.
Enquanto isso, os torcedores aguardam ansiosamente por um futuro promissor, torcendo para que, sob a liderança de figuras como Leila e possivelmente João, o Verdão continue a crescer e brilhar tanto nas competições nacionais quanto internacionais.


