Brasil, 31 de outubro de 2025
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Perfuração do primeiro poço na Foz do Amazonas deve levar cinco meses, afirma Petrobras

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, informa que a perfuração na Bacia da Foz do Amazonas deve durar cinco meses e envolve novos projetos

A Petrobras anunciou que a perfuração do primeiro poço na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, deve levar cerca de cinco meses para ser concluída. A informação foi compartilhada pela presidente da companhia, Magda Chambriard, durante o OTC Brasil, realizado no Rio de Janeiro. Ela destacou que o pedido de licença ao Ibama inclui ainda três poços contingentes ao projeto pioneiro, que aguardam análise.

Detalhes sobre a perfuração na Margem Equatorial

Magda explicou que a licença solicitada é restrita ao poço pioneiro e não contempla, neste momento, os três poços adicionais. “Quando solicitamos a licença, ela englobava o poço pioneiro e os três contingentes, mas vamos precisar aguardar a análise do Ibama para definir a execução dos demais”, afirmou. Segundo ela, a perfuração é fundamental para entender o potencial de recursos da área, e a execução depende do sucesso na fase inicial.

Objetivo de democratizar o acesso ao petróleo

De acordo com Chambriard, o principal objetivo do projeto é ampliar o acesso ao petróleo no Brasil. “O Brasil é um país continental e possui potencial petrolífero do Norte ao Sul, incluindo Pelotas. Nosso esforço é democratizar o acesso à energia”, ressaltou.

Investimentos na África e avanços tecnológicos

Ela também destacou o interesse contínuo da Petrobras na exploração em países africanos. “Ainda estamos estudando investimentos na Namíbia, mas a decisão depende de estudos detalhados, que precisam valer a pena”, afirmou. Além disso, a presidente mencionou a ampliação da capacidade da FPSO Almirante Tamandaré, localizada no Campo de Búzios, na camada pré-sal da Bacia de Santos.

“A capacidade atual da plataforma é de 270 mil barris por dia, um aumento de 20 mil barris sem necessidade de novos investimentos, o que demonstra nossa tecnologia e resiliência, mesmo diante da queda no preço do petróleo”, explicou ela. Segundo Chambriard, o campo de Búzios pode alcançar até 2 milhões de barris diários com futuras plataformas, como a P-79, P-82, P-84 e P-85, além da Búzios 2.

Perspectivas futuras

Magda Chambriard concluiu reforçando que a exploração na Margem Equatorial é fundamental para ampliar a produção de petróleo do Brasil, mesmo em um cenário desafiador de preços. A companhia continuará investindo e avaliando novas áreas, incluindo posições na África, para fortalecer sua estratégia de crescimento econômico e energético.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa.

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