Brasil, 25 de dezembro de 2025
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Green Bridge Facility lança plataforma para impulsionar investimentos verdes na Amazônia

Iniciativa do Instituto Igarapé oferece mapa de riscos e oportunidades para negócios sustentáveis baseados na Natureza

Durante a COP 30, em novembro, em Belém, o Instituto Igarapé lançará a Green Bridge Facility (GBF), uma iniciativa focada em destravar investimentos em soluções baseadas na Natureza (SbN) na Amazônia e outros biomas brasileiros. A plataforma KYT-e é uma ferramenta gratuita que reúne dados de todos os municípios do país, permitindo identificar oportunidades de negócios sustentáveis e riscos territoriais.

Plataforma KYT-e: oportunidade para negócios verdes na Amazônia

A plataforma KYT-e oferece o Índice KYT, que avalia mais de 70 indicadores relacionados ao potencial de investimento em SbN, com foco em floresta e uso da terra. Segundo Ilona Szabó, presidenta do Instituto Igarapé, a tecnologia ajuda empreendedores e investidores a entenderem de forma aprofundada os riscos e oportunidades de cada território. Na visão dela, “risco e oportunidade podem coexistir no mesmo espaço”, ressaltando a importância de uma governança eficaz.

Dados mostram que 72% dos municípios do bioma Mata Atlântica apresentam alta oportunidade para negócios verdes, enquanto na Amazônia esse percentual é de 47%. Tais informações auxiliam a orientar investimentos responsáveis e sustentáveis, essenciais para alcançar as metas brasileiras de clima e biodiversidade.

Objetivos da GBF e impacto na preservação ambiental

Ilona Szabó explica que o objetivo do projeto é apoiar a criação de impacto positivo na preservação da floresta, fortalecendo mecanismos de segurança e governança territorial. “Queremos ajudar empreendedores a ‘aterrissar’ nos territórios, permanecer e gerar impactos positivos”, afirma. A iniciativa também contribui para atingir as metas do Brasil de restaurar 12 milhões de hectares até 2030 e reduzir desmatamento.

Indicadores e avaliações detalhadas para empresários

A análise territorial na plataforma considera seis dimensões, incluindo gestão do uso da terra, clima, economia, tecido social, presença institucional e segurança. Estes fatores permitem uma compreensão aprofundada, garantindo que investimentos ocorram de forma segura e responsável.

Segundo Ilona Szabó, “a análise detalhada ajuda a reduzir riscos e a promover novas economias baseadas na natureza e no clima, que podem substituir atividades ilegais e contribuir para o desenvolvimento sustentável”.

Parcerias e perspectivas futuras

O Instituto Igarapé mantém parcerias com o Nature Investment Lab, a Amazon Investor Coalition e trabalha com instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Além disso, realiza projetos de criação de corredores ecológicos na Mata Atlântica e na Amazônia.

Antes do lançamento oficial na COP 30, a equipe do Instituto já realiza trabalhos em diversos projetos e fornece suporte para investidores interessados em reconhecer oportunidades sustentáveis no país, alinhando-se às metas ambientais e de proteção aos biomas brasileiros.

Para mais informações, acesse o site do Instituto Igarapé.

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