Brasil, 22 de outubro de 2025
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Senado aprova proibição de cobrança por bagagem de mão em voos

Projeto do Senado determina que companhias aéreas não poderão cobrar pela bagagem de mão de até 10 kg, garantindo direitos dos passageiros

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) uma proposta que proíbe as companhias aéreas de cobrarem por bagagem de mão levada nos voos, garantindo o direito ao transporte gratuito de uma mala de até 10 kg. A medida foi aprovada por unanimidade, com todos os 15 votos favoráveis.

Proposta garante direito a bagagem de mão sem cobrança

De acordo com o texto, as companhias aéreas deverão assegurar que os passageiros possam levar, gratuitamente, uma bagagem de até 10 kg, atendendo a dimensões específicas. Caso haja superlotação no compartimento superior, as empresas poderão oferecer a opção de despacho sem cobrança adicional, como explicou o relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

O senador destacou que, nos últimos anos, alterações nos critérios de cobrança não reduziram os preços das passagens aéreas, defendendo a limitação como uma forma de garantir direitos mínimos aos usuários do transporte aéreo.

Contexto e discussão no Congresso

A aprovação do projeto ocorreu um dia após a Câmara acelerar a análise de texto semelhante, que ainda será votado pelos deputados. Na última terça-feira, os parlamentares aprovaram um requerimento para votar a proposta em plenário, embora o mérito ainda não tenha sido analisado pelo relator, deputado Neto Carletto (Avante-BA).

A proposta do Senado surge em meio às discussões sobre tarifas aéreas, especialmente após notícias de novas tarifas que limitam o embarque de itens pessoais embaixo do assento, o que foi considerado por líderes da Câmara como um “abuso” por parte das companhias aéreas.

Implicações para o setor aéreo

Para que a medida vire lei, ela precisa passar pelo plenário do Senado e ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Especialistas avaliam que a proibição pode impactar a estrutura de cobrança de tarifas e melhorar a transparência para os consumidores.

A expectativa é que, com a eventual implementação, os passageiros tenham maior proteção ao viajar de avião, além de evitar custos adicionais inesperados. “A iniciativa reforça os direitos do usuário, criando regras claras para o transporte aéreo”, afirmou a advogada especialista em direito do consumidor, Marina Almeida.

Impactos e perspectivas futuras

A discussão sobre cobranças de bagagem de mão ainda promete gerar debates no Senado e na Câmara, com potencial para mudanças na regulamentação do setor aéreo brasileiro. A proposta busca equilibrar o poder de negociação entre empresas e consumidores, garantindo tarifas mais justas e transparência nas cobranças.

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