Brasil, 22 de outubro de 2025
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Roubo no Louvre: os oito tesouros reais desaparecidos na ousada invasão

Durante menos de quatro minutos, ladrões furtaram oito joias históricas do Louvre, incluindo coroas, tiaras e relíquias de realeza francesa.

Na tarde de 19 de outubro, o Museu do Louvre foi palco de um roubo audacioso que levou oito peças de joalheria de valor histórico e cultural inestimável. Quatro criminosos, disfarçados de trabalhadores da construção, utilizaram uma empilhadeira para invadir a ala Apollo, atravessaram a janela com uma serra elétrica e enfrentaram os sistemas de segurança, levando as joias enquanto visitantes ainda estavam no interior.

As joias roubadas e suas origens

Dentre as peças roubadas, destacam-se símbolos da realeza francesa, como a tiara da Imperatriz Eugénie e sua coroa, feitas por Alexandre-Gabriel Lemonnier após o casamento com Napoleão III em 1853. A coroa ficou esquecido no assalto, mas a tiara, presença constante em retratos oficiais, conta com 212 pérolas e 1.998 diamantes, carregando um significado simbólico importante.

Itens de destaque na coleção

Além da tiara, os ladrões levaram um colar de safira, diadema e um brinco, pertencentes a Rainha Marie Amelie, esposa de Luís Filipe, além de uma joia herdada de Empress Joséphine, esposa de Napoleão I, que foi um presente de casamento de Napoleão I para Marie-Louise, com diamantes de alto valor, produzidos por François-Regnault Nitot.

Relíquias de valioso significado histórico

Outro item importante foi o broche-reliquia de Eugénie, criado em 1855 por Paul-Alfred Bapst, que continha uma relíquia sagrada e tinha 94 diamantes, incluindo os diamantes Mazarin de 17º e 18º séculos, presentes ao rei Luís XIV. Também fizeram parte do roubo a fivela do cinturão de diamantes de Eugénie, transformada em broche, feita por François Kramer, que já tinha sido usada em eventos oficiais como uma visita da rainha Victoria.

Quem são os ladrões e o que ainda não se sabe

Autoridades francesas ainda investigam como os criminosos planejaram uma operação tão precisa, por que as joias da coroa foram específicas alvo e quem poderia estar por trás do roubo tão audacioso. O que se sabe é que os ladrões fugiram rapidamente em motos com as oito peças valiosas, enquanto os visitantes ainda estavam no museu.

O peso histórico das peças roubadas

A maioria das joias tem uma história que remonta às rainhas e imperatrizes da França, incluindo que a diadema, decorada com 24 safiras de Ceilão e 1.083 diamantes, possivelmente pertenceu a Maria Antonieta, uma peça que passou por várias mãos reais ao longo de gerações. Outros itens, como a tiara e o colar, passaram por renomados joalheiros e agora estão desaparecidos, deixando um vazio no acervo histórico do Louvre.

Conforme as investigações avançam, o mundo observa surpreso o desaparecimento de relíquias de royalty tão valiosas, situando-se um roubo que mais parece uma cena de um filme de Hollywood. O que fica claro é que uma parte da história da França foi levada naquelas horas, enquanto os criminosos desapareciam pela rua de Paris em uma fuga de alta velocidade.

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