Brasil, 22 de outubro de 2025
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Roubo no Louvre: nove joias valiosas são levadas em assalto audacioso

Assalto ao Louvre causa surpresa, com thieves levando joias históricas, incluindo tiaras, broches e relíquias de figuras reais francesas.

No domingo, 19 de outubro, o Museu do Louvre, um dos maiores símbolos da cultura mundial, foi alvo de uma invasão rápida que resultou na perda de nove joias valiosas, incluindo tiaras, broches e itens de destaque da realeza francesa. O roubo ocorreu logo após a abertura do museu em Paris, surpreendendo funcionários e autoridades locais.

Detalhes do assalto ao Louvre

Por volta das 9h30, dois invasores mascarados usaram ferramentas elétricas para entrar através de uma janela na Galerie d’Apollon, após terem preparado o ataque com uma escavadeira colocada em um caminhão, indicando planejamento prévio. Segundo o ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, o grupo, altamente experiente, conseguiu escapar em cerca de sete minutos usando scooters, deixando para trás uma das joias mais valiosas: a Tiara da Imperatriz Eugénie, contendo mais de 200 pérolas, milhares de diamantes e diamantes em lapidação de rosa.

Joias roubadas e suas histórias

Tiara e broche da Imperatriz Eugénie

Entre as peças furtadas estão a Tiara da Imperatriz Eugénie, uma das joias mais emblemáticas do museu, e um broche em forma de laço de diamantes, ambos de 1855 e que pertenciam à esposa de Napoleão III, com histórias que remontam ao século XIX. Essas joias possuíam valor histórico e monetário inestimável, além de ligação com a monarquia francesa.

Itens de realeza e presentes históricos

Também foram levados uma tiara, colar e brincos de safira, usados por rainhas francesas, além do conjunto de esmeraldas de Napoleão I, presente de casamento do imperador. Curiosamente, os ladrões deixaram cair e quebraram uma coroa da Imperatriz Eugénie, que continha mais de 1.300 diamantes, ao saírem do museu.

A reação das autoridades e o estado das investigações

O presidente Emmanuel Macron condenou o roubo, chamando-o de “ataque ao nosso patrimônio cultural”. Segundo Nuñez, mais de 60 investigadores trabalham no caso, tendo já identificado imagens dos criminosos chegando ao museu, o que reforça a hipótese de ação planejada. Especialistas alertam que, por se tratar de joias facilmente desmontáveis e vendidas no mercado legítimo, a recuperação das peças pode ser complicada, e muitas já podem estar em outros países.

Histórico de roubos no Louvre

Este não é o primeiro episódio de furto na instituição. Em 1911, a Mona Lisa foi furtada por um funcionário disfarçado, permanecendo desaparecida por 28 horas até ser recuperada. Em 1976, ladrões também invadiram a mesma galeria e roubaram uma espada enfeitada com joias, que até hoje não foi recuperada.

Perspectivas futuras e reabertura

O museu, que tradicionalmente fecha às terças, permanecerá fechado neste dia e reabrirá normalmente na quarta-feira, 22 de outubro. As investigações continuam com esperança de recuperar as joias antes que elas sejam desfeitas ou vendidas no mercado clandestino.

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