O PSol traçou planos audaciosos para as eleições de 2026, colocando a mobilização pelo fim da escala 6×1 no centro de sua campanha. A estratégia visa não apenas aumentar a conscientização sobre a pauta trabalhista, mas também ampliar o número de representantes do partido no Congresso Nacional. Atualmente, a sigla conta com 14 deputados federais e nenhum senador, e a expectativa é, ao menos, manter a mesma quantidade de cadeiras na Câmara e conquistar espaço no Senado, onde cada estado elegerá dois senadores no próximo pleito.
Objetivo de expansão e nomes estratégicos
Em busca de ampliar sua influencia, o PSol está avaliando opções para atrair candidatos fortes. Um dos principais nomes na mira é a ex-deputada federal Manuela D’Ávila, que atualmente está sem partido, para concorrer como senadora pelo Rio Grande do Sul. O PSol espera que essa filiação se concretize ainda este ano. Além dela, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também recebeu um convite para concorrer ao Senado por São Paulo. A inclusão de figuras reconhecidas no cenário político é uma estratégia pensada para consolidar a presença do PSol no processo eleitoral.
Novas faces e potencial expansão
Outro nome já confirmado para a corrida ao Senado é o da ex-deputada federal Áurea Carolina, que se lançará como candidata por Minas Gerais. A inclusão de personalidades que já têm reconhecimento no território eleitoral brasileiro faz parte da estratégia de mobilizar eleitores e fortalecer a image do partido. Para a Câmara dos Deputados, o PSol está considerando lançar novos candidatos para suprir a ausência de Guilherme Boulos, que em 2022 foi o deputado mais votado em São Paulo, atingindo a marca de 1 milhão de votos.
Entre as figuras destacadas a serem consideradas estão Sâmia Bonfim e Érika Hilton, além do ex-presidente da sigla, Juliano Medeiros, e do deputado estadual Guilherme Cortez. Com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, se consolidando como uma figura forte nos últimos anos, sua participação na disputas de 2026 é certa, assim como a expectativa de novos representantes do PSol em estados como o Pará, o Rio Grande do Norte e o Ceará, mostrando uma busca por versatilidade e diversidade na escolha de candidatos.
Estratégias regionais e futuras apostas
Para o Distrito Federal, o PSol aposta no deputado distrital Fábio Felix como uma forte possibilidade de adicionar mais uma cadeira ao seu time. No Rio de Janeiro, o vereador Rick Azevedo é visto como um defensor fervoroso da pauta do fim da escala 6×1, o que o torna uma peça-chave nesta campanha. A sigla também está mobilizando esforços para posicionar candidatos competitivos em outras regiões do Brasil, seguindo a tendência de expandir sua atuação em diversas esferas políticas.
Com uma estrutura bem planejada e uma comunicação focada em pautas trabalhistas como a que propõe o fim da escala 6×1, o PSol espera gatos conquistando eleitores já no próximo processo eleitoral. O enfoque em candidaturas femininas e de líderes com histórico reconhecido certamente se alinha com as expectativas dos eleitores por uma representação mais diversificada e voltada às necessidades do povo brasileiro.
À medida que as eleições de 2026 se aproximam, o PSol mostra-se determinado a não apenas manter, mas também expandir sua representatividade, mirando um futuro mais promissor no cenário político nacional.