Na última edição do podcast “I’ve Had It”, a ex-secretária de comunicação da Casa Branca, Jen Psaki, criticou duramente o senador JD Vance, apontando uma fraqueza que, na sua avaliação, pode impedir sua ascensão ao controle do movimento MAGA após Donald Trump. Ela argumenta que a ambição desmedida de Vance por se tornar presidente e sua capacidade de adaptar-se às audiências podem ser obstáculos decisivos.
Vance, o “camaleão” ambitionado
Psaki afirmou que Vance “quer ser presidente mais do que qualquer outra coisa” e que está “disposto a fazer qualquer coisa para chegar lá”. Segundo ela, o senador de Ohio é “jovem, ambicioso e ágil, quase um camaleão que muda sua narrativa conforme o público deseja ouvir”.
Ela acrescentou que essa habilidade de Vance em se moldar às expectativas do eleitorado pode ser uma vantagem, mas também uma fraqueza, pois questiona se ele conseguirá “levar todo o movimento com ele”. Psaki afirmou que Vance “não tem aquele ‘rizz’” — uma gíria para charme ou carisma —, o que poderia ser um fator limitador.
O perfil de Vance e a antiga comparação com Trump
Psaki ressaltou que, embora Vance seja “um pouco estranho”, sua personalidade difere de Trump, que é “estranho de uma maneira diferente”. Ela destacou que, na visão dela, o político tem um potencial para ser “mais perigoso de certas maneiras” que o ex-presidente, especialmente pelo seu desejo de sucesso e sua versatilidade em moldar sua imagem.
Ela também mencionou que, na visão dela, “o culto” ao ex-presidente Trump pode “desmoronar completamente” quando a “biologia” — uma provável referência às questões físicas e de saúde de Trump — “atingir” ele. Psaki acredita que isso enfraquecerá o movimento, deixando espaço para que outros líderes, como Vance, tentem se consolidar como o novo rosto do conservadorismo radical.
O futuro do movimento MAGA e o papel de Vance
Para Psaki, Vance representa uma figura central na continuidade do “plano anti-democrático” que ela acredita estar em andamento, e sua ambição é uma ameaça ao fortalecimento do movimento conservador no pós-Trump. Apesar das críticas, ela reconhece que ele é uma figura que pode, eventualmente, conquistar uma parcela relevante do eleitorado.
Enquanto isso, analistas políticos acompanham de perto a evolução da figura de Vance, vendo nele um símbolo tanto de potencial quanto de instabilidade para a direita radical americana.
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