Brasil, 22 de outubro de 2025
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Enfermeira é atropelada por carro em avenida na Zona Leste de Teresina

Após ser atropelada, enfermeira luta pela recuperação e busca justiça contra o responsável pela colisão.

No dia 1º de fevereiro, a enfermeira Victória Lorrane de Oliveira Seabra, residente na Zona Leste de Teresina, foi atropelada enquanto se dirigia ao trabalho. O incidente ocorreu na Avenida Maria Antonieta Burlamaqui e deixou não apenas sequelas físicas, mas também emocionais na família da vítima. O responsável pelo atropelamento, identificado como Matheus Soares Magalhães Tajra, foi indiciado por tentativa de homicídio e por dirigir sob efeito de álcool.

As consequências do acidente

A mãe de Victória, Jane Oliveira, expressou sua indignação em relação ao caso, ressaltando que “ele tirou a nossa paz e não pode ficar impune”. Segundo Jane, embora a condição da filha tenha apresentado melhora significativa – agora ela consegue realizar a maioria das atividades sozinha – as sequelas do acidente ainda são evidentes. A enfermeira sofre de problemas de memória e não se lembra do acidente, o que a impede de voltar à sua rotina normal.

“Ela tá bem. Tá tomando medicação e está melhorando, mas foi um trauma muito grande”, comentou Jane. “Ela sonha em voltar a trabalhar, mas a lembrança desse incidente a impede de seguir em frente plenamente.” A recuperação de Victória é um testemunho de força diante das adversidades, mas a luta da família vai além da saúde; eles buscam justiça.

Responsabilidade e justiça

Sobre o suspeito do atropelamento, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito (DRCT) definiu o caso, culminando no indiciamento de Matheus por tentativa de homicídio e por dirigir embriagado. De acordo com o delegado Carlos César, Matheus também será responsabilizado por fugir do local do acidente e não prestar socorro à vítima. As evidências apresentadas incluem prova testemunhal e registros fotográficos, demonstrando sua responsabilidade no incidente.

“O investigado, ao conduzir veículo em via urbana a 99 km/h (acima do limite de 60 km/h), após ingerir bebida alcoólica, assumiu o risco de produzir resultado letal contra terceiros”, enfatizou o delegado em seu relatório. Embora a vida de Victória tenha sido poupada, o potencial de uma tragédia mais grave estava presente na imprudência do condutor.

A luta por mudanças

Além de buscar justiça, a família de Victória espera que casos como o dela tragam à tona a necessidade de mais rigor nas leis de trânsito. A situação de motoristas que dirigem sob influência de álcool e as consequências que isso traz à sociedade devem ser discutidas amplamente. Jane acredita que uma mudança na cultura de responsabilidade no trânsito pode prevenir que outras famílias passem pelo mesmo sofrimento que a dela.

A polícia já solicitou à Justiça que suspenda a habilitação de Matheus e determine o recolhimento domiciliar em horários específicos, a fim de evitar novos incidentes. Esse tipo de medida mostra um compromisso com a segurança pública e sinaliza que comportamentos irresponsáveis não serão tolerados.

Reflexão e esperança

Enquanto Victória continua sua recuperação, a esperança de justiça e a luta contra a impunidade são fatores que mantêm a família unida. “Não pode ficar impune, porque foi um trauma muito grande para nós”, conclui Jane. O caso ressoa como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de cuidarmos uns dos outros nas estradas.

A história de Victória é uma entre muitas que ilustram a necessidade de um olhar mais atento para a segurança no trânsito e a responsabilidade de cada motorista. À medida que a voz da família se eleva em busca de justiça, que outros motoristas reflitam sobre suas ações e suas consequências. A vida de uma pessoa não deve ser levada de forma leviana, especialmente quando se trata da segurança de todos ao nosso redor.

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