Durante o último fim de semana, milhões de manifestantes compareceram a protestos em cerca de 2.600 cidades nos Estados Unidos, sob o movimento “No Kings”, em oposição às políticas do governo de Donald Trump. As manifestações tiveram uma adesão estimada de cerca de 7 milhões de pessoas, desafiando as controvérsias sobre o tamanho das multidões em eventos presidenciais.
Contraste com as afirmações de Donald Trump
Desde sua posse em 2017, Trump vem alimentando a disputa sobre o número de participantes em seus eventos públicos, alegando, por exemplo, que sua posse atraiu aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Essas estimativas, no entanto, são questionadas por análises independentes, que apontam números mais próximos de 800 mil visitantes na cerimônia.
Nos protestos “No Kings”, cenas de multidões foram amplamente compartilhadas nas redes sociais, demonstrando uma adesão muito maior do que a quantidade de apoiadores de Trump costuma montar em suas concentrações.
Imagens que desafiam o recorde
Durante os protestos, imagens da Praça Nacional (National Mall) mostraram vastas filas de pessoas, ocupando espaços considerados por alguns observadores como maiores do que os registrados na cerimônia de posse ou em outras manifestações presidenciais. Além disso, cidades como Boston e Nova York exibiram multidões em manifestações que, segundo estimativas, atingiram milhões de participantes.
Reações e impacto na narrativa de Trump
Organizadores do movimento “No Kings” estimaram que as mobilizações atingiram cerca de 7 milhões de participantes, uma quantidade que, se confirmada, representa um impacto significativo perante a narrativa frequentemente fomentada pelo ex-presidente, de que sua base tinha maior alcance do que realmente demonstrado.
Especialistas políticos e usuários de redes sociais têm destacado que esses números reforçam o discurso de que a oposição ao governo de Trump possui uma força considerável, muitas vezes maior do que a propagada pelo próprio ex-presidente.
Perspectivas futuras
Analistas afirmam que esses protestos podem marcar um ponto de inflexão nas manifestações de oposição ao governo, ampliando o debate sobre a legitimidade das reivindicações e o papel da mobilização popular na política americana.
Para saber mais sobre os detalhes do movimento “No Kings” e as repercussões políticas, acesse o relatório oficial do Time.