A 80ª temporada da NBA começa hoje, e a expectativa é alta, especialmente para os torcedores que acompanham o desempenho de times e jogadores ao redor do mundo. Neste ano, a liga se destaca não apenas pela qualidade do basquete, mas também pela incrível diversidade de sua força de trabalho. Esta temporada marca um recorde inédito com 135 jogadores internacionais participando da rodada de abertura, mostrando que a bola laranja continua a ultrapassar fronteiras e a unir talentos de diversas nacionalidades.
Um marco para o basquete internacional
Desde o início da década, a NBA tem se esforçado para ampliar sua presença global, e os números falam por si. De acordo com a NBA, há pelo menos 120 jogadores estrangeiros atuando na liga pela quinta temporada consecutiva. Para se ter uma ideia da evolução, o recorde prévio de atletas estrangeiros era de 125, alcançado na temporada 2023/24. A liga é um reflexo da globalização do esporte, com atletas originários de 43 países, uma pluralidade que foi igualada nesta temporada.
Os líderes do ranking de jogadores estrangeiros são o Canadá, que conta com 23 representantes, incluindo o atual MVP, Shai Gilgeous-Alexander, do Oklahoma City Thunder. A França e a Austrália seguem na lista, com 19 e 13 atletas, respectivamente. Outros países como Alemanha e Sérvia também contribuem significativamente para a galeria internacional da NBA.
Brasil na NBA: um único representante
O Brasil tem apenas um representante: o ala Gui Santos, atualmente no Golden State Warriors.
Embora o Brasil tenha uma rica história no basquete, nesta temporada, o país conta apenas com a presença de Gui Santos nos Warriors. Sua participação é vista como uma oportunidade para inspirar novas gerações de jogadores brasileiros a sonhar em grande e a se aventurar na NBA.
O impacto dos jogadores internacionais
Os números mostram que a Europa se consolidou como o continente com mais representantes, totalizando 71 jogadores na liga, o que equivale a mais da metade do total. A comunidade africana também ganha destaque, com mais de 55 atletas que nasceram no continente ou possuem raízes familiares lá.
A equipe que mais se destacou neste ano em termos de diversidade é o Atlanta Hawks, que conta com dez jogadores internacionais. Logo atrás vêm os Portland Trail Blazers e Golden State Warriors, com sete atletas cada um. Essa presença global não apenas enriquece a competição, mas também oferece uma nova narrativa e um refresco no estilo de jogo, apresentando habilidades únicas dos diversos países.
Os últimos MVPs: uma visão internacional
A superioridade dos jogadores internacionais também é refletida nos prêmios da liga. Nos últimos sete anos, todos os prêmios de MVP foram conquistados por atletas de fora dos Estados Unidos: o sérvio Nikola Jokic com três troféus, o grego Giannis Antetokounmpo com dois e o canadense Shai Gilgeous-Alexander, além do camaronês naturalizado americano Joel Embiid. Isso mostra como a liga evoluiu e se adaptou, recebendo e reconhecendo talentos globais.
Um início promissor
Com jogos programados para esta noite, os fãs estão ansiosos para ver a ação em quadra. O Oklahoma City Thunder, campeão da última temporada, recebe o Houston Rockets às 20h30, enquanto o Los Angeles Lakers enfrentará o Golden State Warriors, de Gui Santos, às 23h (horário de Brasília). Esta temporada promete ser histórica e emocionante, com a expectativa de que os talentos internacionais, incluindo Gui, deixem sua marca na NBA.
À medida que a NBA se torna cada vez mais internacional, fica evidente que a paixão pelo basquete transcende fronteiras, e os torcedores de todo o mundo estão prontos para apoiar seus jogadores favoritos. Sem dúvida, a temporada 2025/26 será um marco na história do basquete mundial.
