Brasil, 22 de outubro de 2025
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Kristi Noem e jets de luxo custando milhões: oposição reage duramente

A controvérsia envolvendo gastos de US$ 172 milhões em jatos privados por Kristi Noem gera indignação e críticas ao alcance dos recursos públicos.

Recentemente, o The New York Times revelou que a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, gastou US$ 172 milhões na compra de dois jatos de luxo para ela e altos líderes do Departamento. A informação gerou reação rápida nas redes sociais e no Congresso, onde parlamentares acusam a gestão de desperdício e falta de responsabilidade fiscal.

Reação oficial e controvérsia pública

O perfil oficial do Departamento de Segurança Interna no X (antigo Twitter) tentou desmentir a reportagem, chamando-a de “mentira” e alegando que os jatos são essenciais para a mobilidade de lideranças de alta importância, como ministros e comandantes militares. Em resposta, o perfil do The New York Times reforçou que a aquisição é voltada especificamente para a secretária Noem e outros líderes seniores.

Senadores, como Rosa DeLauro e Lauren Underwood, enviaram uma carta à Kristi Noem, criticando sua conduta e dizendo que ela prioriza seus interesses pessoais em detrimento das necessidades dos militares da Guarda Costeira, que protegendo o país com recursos limitados.

Reações da opinião pública e críticas a gastos excessivos

Entre os parlamentares e usuários das redes sociais, a indignação foi geral. O deputado Jimmy Gomez afirmou: “Não podemos pagar salários de funcionários federais, reabrir o governo, mas podemos gastar milhões em jatos de luxo para Kristi Noem. Os republicanos perderam toda conexão com a realidade.”

Outros pontos de crítica questionaram o foco de gastos: enquanto o governo destinou bilhões a países como a Argentina (US$ 40 bilhões), bilhões ao Qatar (US$ 1 bilhão em jato presidencial) e milhões em festas, golf e deslocamentos militares, o financiamento da saúde pública e a redução de custos para os cidadãos ficam de lado.

Controvérsia e argumentos em defesa

Defensores de Noem argumentam que a aquisição é necessária para garantir a mobilidade e segurança dos líderes em missões de alta prioridade, especialmente em casos de desastres ou emergências, como tempestades e buscas de emergência. No entanto, as críticas continuam a ecoar, apontando que os gastos refletem uma gestão insensível e excessiva para uma administração marcada por escândalos de desperdício.

Impactos e próximos passos

Especialistas afirmam que esse episódio reforça a polarização e o debate sobre o uso de recursos públicos nos EUA. A oposição pede investigações aprofundadas e a possível renúncia de Kristi Noem, considerando o caso como exemplo do desequilíbrio entre prioridades financeiras e necessidades da população.

Por enquanto, o episódio alimenta o desgaste do governo e amplia a pressão por transparência e responsabilidade na gestão de recursos públicos, especialmente em tempos de crise econômica e social.

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