Na última semana, o Cemitério São Bento, localizado em Araraquara, São Paulo, foi alvo de criminosos que realizaram diversos furtos, incluindo o roubo de uma escultura de bronze avaliada em mais de R$ 40 mil. A polícia apurou que uma Kombi foi flagrada por câmeras de monitoramento e pode estar relacionada aos crimes. Seis pessoas foram detidas até o momento e a investigação permanece em andamento.
A dinâmica dos furtos no cemitério
Os furtos chamaram a atenção da Guarda Civil Municipal (GCM) de Araraquara. A Kombi suspeita foi vista estacionada em frente ao muro do cemitério. Depois de sair do local, os suspeitos foram filmados carregando um grande saco branco, que a GCM conseguiu apreender durante a madrugada de segunda-feira (20). A carga era considerada pesada e levantou suspeitas sobre seu conteúdo.
Detenções e apreensões
A Kombi foi encontrada em um ponto de coleta de recicláveis, o que reforçou a hipótese de que os materiais furtados eram destinados à venda. O motorista do veículo e a proprietária do ponto de reciclagem foram detidos pela polícia, após a prisão de um homem em flagrante portando 15 placas de bronze, também provenientes de furtos no cemitério.
No interior da Kombi, a GCM encontrou mais peças de bronze que haviam sido roubadas. Isso levou os investigadores a acreditar que o trio detido tem forte ligação com os furtos ocorridos no Cemitério São Bento, incluindo o roubo da obra de arte denominada “Fuga para o Egito”, que foi retirada do túmulo de uma família da região.
Mais de uma ocorrência no mesmo local
Os desdobramentos dos furtos não param por aí. Apenas um dia após a detenção do trio inicial, mais três pessoas foram presas em uma nova operação no cemitério, relacionadas a outro furto ocorrido no mesmo local. Dessa vez, foram descobertos crucifixos, placas e outros itens que pertenciam a túmulos.
A situação revela que o Cemitério São Bento se tornou alvo constante para esse tipo de crime, gerando preocupação na comunidade local e levantando questões sobre a segurança dos espaços funerários. As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e exames periciais estão sendo realizados para catalogar os produtos apreendidos e identificar todos os envolvidos nos crimes.
Implicações para a comunidade
Os frequentes furtos em cemitérios não apenas desnorteiam as autoridades, mas também afetam profundamente as famílias que perderam entes queridos. A sensação de segurança é algo que os moradores de Araraquara esperam recuperar. Muitos expressam preocupação quanto à proteção de espaços que deveriam ser sagrados e respeitados.
A GCM afirma que continuará intensificando a vigilância nas redondezas do cemitério e buscando apoio da comunidade para relatar atividades suspeitas. Esta tragédia não só traz à tona a criminalidade, mas também ressalta a importância de um trabalho conjunto entre autoridades e cidadãos para preservar a memória e a dignidade dos que partiram.
Conclusão
As recentes ocorrências no Cemitério São Bento de Araraquara têm gerado um chamado à ação das autoridades e à participação da comunidade na segurança local. A apreensão da Kombi e as detenções relacionadas configuram um passo importante para investigar e coibir esse tipo de crime, que causa não só danos materiais, mas um profundo desrespeito à memória daqueles que estão sepultados. Seguiremos acompanhando a evolução desse caso e as medidas que podem ser adotadas para evitar novos furtos em cemitérios.
Em meio a esses eventos, é essencial que os cidadãos se unam em prol do respeito e da proteção de seus espaços sagrados, e que as autoridades mantenham seus esforços para garantir a segurança e a paz na cidade de Araraquara.
