Brasil, 22 de outubro de 2025
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Karoline Leavitt compartilha mensagens com repórter e responde com piada infeliz

Assessores do governo tentaram evitar responder quem escolheu Budapeste para reunião com Putin, mas resposta gerou repercussão negativa.

Karoline Leavitt, assessora de comunicação da Casa Branca, voltou a atacar jornalistas nesta segunda-feira, mas não conseguiu fugir de uma questão polêmica que a envolveu na semana passada. A dúvida sobre quem teria escolhido Budapeste como local para encontro entre o presidente Donald Trump e o líder russo Vladimir Putin continuou sem resposta clara, e um comentário irônico de Leavitt acabou causando mal-estar.

Reação polémica e respostas evasivas

Quando questionada por HuffPost sobre quem escolheu Budapeste para o encontro, Leavitt respondeu com uma resposta inusitada: “Sua mãe fez”. O comentário foi seguido por uma resposta do coordenador de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, que repetiu a mesma frase em tom de zombaria.

Leavitt publicou ontem uma mensagem em suas redes sociais, no perfil X, anteriormente Twitter, caracterizando o repórter S.V. Dáte como “um hack de esquerda que constantemente ataca o presidente Trump e envia mensagens com pontos de vista democratas”, alegando que suas ações eram motivadas por viés político. Ela não abordou, contudo, a questão central sobre a decisão de escolher Budapeste como sede do evento.

Ausência de esclarecimentos e implicações políticas

Embora tenha divulgado críticas a jornalistas, Leavitt não respondeu às perguntas relacionadas às recentes declarações de Donald Trump sobre a guerra na Ucrânia. O ex-presidente sugeriu que as atuais linhas de batalha em território ucraniano poderiam ser “fixas”, o que foi interpretado como um incentivo a uma eventual concessão de territórios à Rússia. Essa posição contrasta com a condenação internacional às ações do Kremlin, incluindo as acusações de crimes de guerra contra Vladimir Putin pelo Tribunal Penal Internacional.

Especialistas avaliam que o episódio reforça a postura controversa de membros da assessoria de Trump, que frequentemente adotam discursos combativos e evitam perguntas que possam envolver temas delicados, como a relação com Putin e a situação na Ucrânia.

Perspectivas futuras e impacto na opinião pública

Analistas apontam que a reação de Leavitt, marcada por respostas infelizes, pode prejudicar sua imagem e a credibilidade da comunicação oficial do governo Biden. A controvérsia ocorre em um momento de alta tensão política, onde cada declaração é rigorosamente analisada por opositores e apoiadores.

Por ora, cabe à Casa Branca esclarecer as circunstâncias que envolveram a escolha de Budapeste e refletir sobre a estratégia de comunicação diante de críticas internas e externas. A polêmica evidencia os desafios do governo em responder perguntas complexas sem gerar interpretações equivocadas ou desnecessários conflitos públicos.

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