Brasil, 21 de outubro de 2025
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Etevaldo Bispo, o Bahia, é liberado para sepultamento em Salvador

A Defensoria Pública do Rio confirma que o corpo de Etevaldo Bispo, morto em Irajá, será levado para ser enterrado na Bahia.

A tragédia que ocorreu em Irajá, na Zona Norte do Rio de Janeiro, resultou na morte de Etevaldo Bispo dos Santos, conhecido como Bahia, enquanto dormia sob a marquise da estação do metrô. Ele foi alvo de um ataque a tiros de fuzil na madrugada de sexta-feira (17), junto com Fábio Fernando da Silva, de 44 anos, conhecido como Milharina. Ambos foram mortos no local, enquanto um terceiro homem, de 38 anos, permanece internado em estado grave.

Investigações em andamento

A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso, e a Defensoria Pública do Rio obteve a liberação do corpo de Etevaldo para seu sepultamento em Salvador, na Bahia. A defensora pública Cristiane Xavier informou que a certidão de óbito já foi entregue e que o transporte do corpo deve ocorrer nos próximos dias.

Solidariedade e apoio

Cristiane Xavier revelou que foi necessária a colaboração da Secretaria de Assistência Social do Município para viabilizar o traslado do corpo. “Nós sabemos da limitação da assistência social, mas a família do Etevaldo é muito humilde e é da Bahia. A gente contou com a compreensão da secretaria para viabilizar o traslado desse corpo para a Bahia”, explicou a defensora.

Isabela dos Silva Santos, filha de Etevaldo, expressou o desejo da família de que o pai fosse enterrado em sua cidade natal. “É um desejo nosso que ele seja enterrado na cidade dele, para que todas as filhas e parentes consigam se despedir”, contou.

Circunstâncias do crime

O ataque violento ocorreu por volta das 4h, quando três homens armados com fuzil e pistolas abordaram Etevaldo e Fábio, que estavam na região em situação de vulnerabilidade. A violência enfrentada por moradores em situação de rua é um tema recorrente na sociedade e levanta questões sobre a segurança e a dignidade desses indivíduos.

Identificação das vítimas

As identidades das vítimas foram confirmadas através do cruzamento de dados das Secretarias de Saúde e Assistência e do Setor de Papiloscopia do Instituto Médico Legal (IML). A tragédia expõe a dura realidade dos moradores de rua, que frequentemente enfrentam violência e desamparo.

Solidariedade da comunidade

A comunidade também se mobilizou em apoio à família de Etevaldo. Lucas, um amigo próximo do grupo Batekum, se dispôs a ajudar na finalização do traslado do corpo, demonstrando a solidariedade que ainda existe mesmo em meio a situações tão difíceis.

O caso traz à tona a discussão sobre a segurança dos cidadãos, especialmente dos mais vulneráveis. A presença de armas de fogo em mãos de criminosos e a falta de medidas eficazes de proteção para essa população devem ser tratadas com urgência pelas autoridades competentes.

Conclusão

A história de Etevaldo Bispo, o Bahia, ecoa como um alerta sobre os desafios enfrentados por muitos no Brasil. O desejo da família de que ele seja sepultado em sua terra natal é um ato de amor e respeito, e a resposta da sociedade deve ser uma luta por justiça e proteção aos que vivem à margem. A tragédia em Irajá não deve ser esquecida; é um chamado à ação para buscar soluções que garantam dignidade e segurança a todos os cidadãos.

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