Brasil, 21 de outubro de 2025
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Diego Andradina e os desafios do futebol na Ucrânia

O jovem atacante brasileiro fala sobre sua experiência no futebol ucraniano e os impactos da guerra em sua rotina.

Diego Andradina, um jovem talento brasileiro, se destacou no futebol ucraniano como jogador do Livyi Bereh. Desde sua chegada em 2025, ele tem enfrentado não apenas os desafios do esporte, mas também a realidade de uma nação em conflito. Com uma bagagem que inclui passagens pela base do Cruzeiro, onde jogou ao lado de Vitor Roque, atualmente no Palmeiras, Andradina se adapta ao estilo de jogo no futebol europeu, enquanto lida com os efeitos diretos da guerra entre Ucrânia e Rússia.

O início da trajetória na Ucrânia

Em sua declaração, Diego expressou sua gratificação pela oportunidade de jogar profissionalmente no exterior. “Tem sido uma experiência muito gratificante. Sempre almejei uma oportunidade como essa e hoje posso desfrutar disso fazendo o que mais amo, que é jogar futebol. A adaptação não foi fácil no início, pois cheguei aqui ainda muito jovem, mas hoje já me sinto bem melhor adaptado ao país e ao clube que defendo”, revelou o atacante de 22 anos.

Esta trajetória não é apenas sobre futebol, mas também sobre crescimento pessoal. A mudança para um novo país e cultura, especialmente em meio a um contexto tão delicado como o da Ucrânia, exigiu muito dele. “Sei que ainda há muito pela frente e vou seguir dando o meu máximo para construir uma carreira bonita aqui no exterior”, acrescentou Diego.

Realidade fora de campo

Contudo, a realidade fora das quatro linhas é complexa e marcada pela constante ameaça da guerra. Apesar de viver longe das regiões mais atingidas, os impactos do conflito são inegáveis. Andradina relatou como isso influencia o cotidiano dos jogadores. “A gente lamenta que isso esteja durando tanto tempo, e é triste ver esse lado da sociedade. Já passamos por situações em que precisamos nos abrigar em bunkers durante algum jogo ou treino”, contou.

Essas experiências, embora angustiantes, tornaram-se parte da vida de muitos atletas que jogam na Ucrânia. O episódio sobre os abrigos durante as práticas esportivas demonstra como o foco e a determinação são essenciais para manter a saúde mental e o desempenho em campo. “Embora já estejamos um pouco acostumados, felizmente isso não acontece com tanta frequência. O que procuramos fazer é manter sempre a comunicação entre nós, ficar atentos aos alertas do país e, de certa forma, tentar nos blindar para que isso não afete nosso desempenho no dia a dia, que é a nossa profissão”, explicou Andradina.

Apoio e comunicação entre os atletas

A comunidade de jogadores brasileiros na Ucrânia se apoia mutuamente para lidar com esses desafios. A comunicação constante é vital, permitindo que eles compartilhem experiências, preocupações e estratégias para manter o foco no futebol. É uma rede de apoio que ajuda a suavizar os desafios impostos pela guerra.

Além de sua passagem pelo Livyi Bereh e pelo Cruzeiro, Diego Andradina também jogou em clubes do interior de São Paulo, como Novorizontino, Taquaritinga e Comercial. Essas experiências prévias, embora ocorridas em um contexto bem diferente, ajudaram a moldar o caráter e a resiliência do jovem jogador.

Perspectivas futuras

A jornada de Diego Andradina é emblemática para muitos jovens atletas que sonham em se destacar no exterior. Ele representa a esperança e o talento brasileiro em um cenário desafiante, mostrando que, mesmo em tempos difíceis, é possível progredir e se adaptar. À medida que ele continua sua carreira no Livyi Bereh, os olhos do mundo estarão voltados não apenas para suas habilidades em campo, mas também para sua coragem e determinação em face da adversidade.

Com essa resiliência, Diego ainda espera conquistar seu espaço no futebol europeu e, quem sabe, servir de inspiração para outros jovens que sonham em jogar em grandes ligas, independentemente das dificuldades que possam encontrar pelo caminho.

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