Brasil, 21 de outubro de 2025
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Centenário de Celia Cruz: a rainha da salsa e seu legado

Celia Cruz, a icônica 'Rainha da Salsa', completaria 100 anos, celebrando sua contribuição à música latina.

Hoje, 25 de outubro, celebramos o centenário de Celia Cruz, uma das figuras mais emblemáticas da música latina. Conhecida como a “Rainha da Salsa”, sua obra transcende fronteiras e se entrelaça à história cultural de Cuba e do mundo. Com uma carreira marcada por sucessos e pela celebração das raízes cubanas, Celia deixou um legado inestimável que honramos hoje.

O início de uma carreira brilhante

Celia Cruz nasceu em 1925, em Havana, Cuba. Desde jovem, mostrou seu talento artístico, iniciando sua carreira no final dos anos 40. Suas primeiras músicas exploraram ritmos tradicionais cubanos como mambos e guarachas. Em 1950, uniu forças com a prestigiada orquestra Sonora Matancera, um marco em sua trajetória que solidificou seu papel na música cubana.

A Revolução e o exílio

O ano de 1959 representou uma virada significativa na história cubana com o triunfo da Revolução liderada por Fidel Castro. Infelizmente, a mudança política levou Celia a deixar seu país natal em 1961, em busca de um futuro na América. O exílio não apenas desaguou em tristeza por sua terra natal, mas também foi um catalisador para sua carreira internacional, que decolou nos Estados Unidos.

Salsa: uma interpretação pessoal

Quando questionada sobre o que era a salsa, Celia frequentemente refletia sobre a complexidade dos ritmos cubanos, afirmando que a salsa era um nome comercial que englobava uma diversidade de estilos, como o mambo, guaracha, chachachá, entre outros. Para ela, esses ritmos eram partes integrantes de uma única expressão musical cubana. A sua interpretação e estilo únicos contribuíram grandemente para popularizar a salsa no cenário global.

Confira uma de suas performáticas apresentações:

Impacto no cinema e na cultura

A trajetória de Celia Cruz também abrangeu o cinema. Ela fez participações memoráveis em filmes como A Família Pérez e Os Reis do Mambo, onde interpretou clássicos que ressoaram profundamente com seus fãs. Sua colaboração com artistas, como David Byrne na música “Loco de amor”, trouxe sua música a novas audiências e cementou seu status como ícone cultural.

Saudade e mágoa

A ausência de Celia de sua terra natal sempre foi uma ferida profunda. Após sua saída, ela nunca teve a oportunidade de voltar a Cuba, mesmo em momentos tristes como a morte de sua mãe. Essa experiência deixou-a ressentida, e ela fez declarações contundentes em relação ao governo cubano, manifestando sua mágoa e descontentamento.

Em uma de suas entrevistas, ela expressou: “Já que não me deixaram entrar para enterrar minha mãe, sinto muito, mas não tenho nada para fazer lá”. Estas palavras ressoam com a dor de muitos exilados que enfrentam a saudade de suas terras afastadas.

Um legado eterno

Hoje, ao celebrarmos o centenário de Celia Cruz, refletimos sobre sua influência e contribuição à música e cultura latina. Ela não apenas quebrou barreiras como artista, mas também elevou a música cubana a novos patamares. O grito de “¡Azúcar!” se converteu em um símbolo da resistência e amor pela cultura latino-americana.

Para aqueles que desejam explorar mais sobre o universo de Celia Cruz, recomendamos visitar o site www.ondalatina.com.br e o Canal Onda Latina no YouTube para imersões na cultura musical latina.

¡Feliz Aniversário, Celia! Que sua música continue a ressoar nos corações das novas gerações.

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