A Casa Branca está passando por uma controversa reforma enquanto uma grande adição de um salão de 90 mil metros quadrados, avaliado em 250 milhões de dólares, começa a tomar forma. Desde setembro, máquinas demoliram parte da fachada do Ala Leste para dar espaço ao novo espaço, contrariando promessas anteriores do presidente Donald Trump.
Reformas e controvérsias na Casa Branca
O presidente Trump não perdeu tempo em transformar a residência presidencial de acordo com suas preferências. Entre as mudanças, ele pavimentou o Jardim das Rosas, acrescentou detalhes dourados à Sala Oval e remodelou a colunada com retratos presidenciais, ações que geraram reações diversas.
Obras e críticas públicas
Apesar de ter afirmado em julho que a construção do salão não “interferiria com o edifício atual”, nesta semana foram iniciadas as demolições na fachada do Ala Leste, levantando críticas e debates sobre a preservação do patrimônio histórico. Um observador afirmou: “Nenhum presidente deveria poder demolir uma parte inteira da Casa Branca”.
Imagens aéreas e registros feitos por trás das árvores mostram a extensão das obras, que incluem a remoção de árvores e o avanço na estrutura do novo salão, cuja construção foi iniciada oficialmente pelo Departamento de Obras Públicas dos EUA.
Reações políticas e públicas
As reações não tardaram a surgir. Ex-deputado republicano Adam Kinzinger comentou: “Se Obama tivesse feito algo assim, a bancada republicana pediria impeachment”. Já a senadora Tina Smith destacou: “Ver a Casa Branca sendo destruída simboliza o momento que vivemos”. Por sua vez, Gavin Newsom foi mais direto: “Arrancar a Casa Branca como se fosse uma reforma qualquer é uma afronta à Constituição”.
Internautas também expressaram insatisfação nas redes sociais, destacando a velocidade das obras e criticando o que chamaram de intolerância ao patrimônio histórico do país.
Impactos e próximos passos
Com a demolição em andamento, especialistas e cidadãos relembram a importância de preservar a Casa Branca, símbolo da história e da diplomacia americana. Os planejamentos para o novo salão incluem áreas de recreação e eventos de grande porte, prometendo transformar o espaço, mas sem consenso entre os críticos.
O governo dos EUA afirmou que continuará monitorando o projeto, buscando equilibrar a modernização com a preservação do patrimônio nacional. A expectativa é que a construção seja concluída em 2026, embora o debate sobre os limites entre reformas necessárias e preservação histórica continue acalorado.