Brasil, 20 de outubro de 2025
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Retirada de carreta com ácido sulfúrico do Rio Tocantins é concluída

A retirada da carreta do Rio Tocantins aconteceu quase dez meses após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek, que vitimou 14 pessoas.

Na manhã desta segunda-feira (20), foi concluída a retirada da carreta que transportava ácido sulfúrico e caiu no Rio Tocantins, após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Tocantins e Maranhão. O acidente, que ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024, deixou um saldo trágico de 14 mortos, três desaparecidos e um ferido, além de várias carretas, caminhonetes e veículos submersos nas águas do rio.

A operação de reflutuação e o resgate dos veículos

Os trabalhos de recuperação dos veículos submersos estão sendo realizados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), com a utilização de equipamentos especializados, como guindastes, balões de reflutuação e escavadeiras. O vereador de Aguiarnópolis, Elias Júnior (Republicanos), esteve presente na retirada da carreta e também registrou o momento do colapso da ponte no ano passado.

A reflutuação da carreta começou no sábado (18) e foi finalizada nesta segunda-feira. Mergulhadores especializados foram mobilizados para garantir a segurança da operação. Até o momento, cinco veículos permanecem submersos, incluindo um cavalo mecânico, uma caminhonete e duas motocicletas. Para concluir a retirada desses veículos, serão necessários trabalhos de dragagem devido ao assoreamento na área, o que representa um desafio técnico relevante.

Impactos ambientais e segurança na operação

Com relação à carga de ácido sulfúrico que foi derramada, análises realizadas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) não apontaram alterações na qualidade da água do Rio Tocantins. O DNIT afirmou que o volume de água do rio é significativamente maior que a quantidade de ácido derramado, o que possibilitou a diluição imediata da substância. Assim, não foram registrados impactos negativos na fauna local.

O DNIT prossegue monitorando cada fase da operação e mantém articulação com os órgãos competentes para assegurar a segurança ambiental e a integridade da área. A retirada da carreta submersa marca um avanço significativo nas operações de resgate realizadas após o acidente, mas o trabalho ainda está longe de ser completado.

Relembre o trágico acidente

O desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), ocorreu em um momento crítico, envolvendo múltiplos veículos e deixando um cenário dramático. As forças de segurança confirmaram que no momento do colapso, vários veículos, incluindo caminhonetes e motos, caíram com a estrutura da ponte, que cedeu cerca das 14h50. A recuperação das vítimas e dos veículos foi acompanhada de perto pelas autoridades, que adotaram todas as medidas necessárias para a situação.

Próximos passos e conclusão dos trabalhos

A operação de reflutuação continua com alta complexidade técnica e depende de condições ambientais favoráveis. O DNIT já realizou o mapeamento da área e executou um estudo técnico detalhado. Para a retirada dos restantes veículos submersos, o departamento se comprometeu a seguir um cronograma rígido, com protocolos de segurança para garantir a integridade das equipes e dos equipamentos utilizados.

A expectativa é que as obras de reconstrução da ponte sejam concluídas até 2025, proporcionando mais segurança e conectividade ao tráfego entre os estados do Tocantins e do Maranhão. A parceria entre os órgãos competentes e as comunidades locais será essencial para recuperar os danos provocados pelo trágico acidente, bem como garantir que incidentes desse tipo não voltem a acontecer.

Para mais informações sobre o andamento das operações e outros detalhes sobre a infraestrutura na região, siga as atualizações do G1 Tocantins.

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