A rejeição da medida provisória (MP) que alterava regras fiscais deve resultar em uma perda de arrecadação estimada em mais de R$ 20 bilhões neste ano, segundo analistas econômicos. A expectativa é que, até 2026, esse impacto possa atingir até R$ 40 bilhões, contribuindo para uma redução de receita de mais de R$ 50 bilhões ao longo do governo Lula.
Implicações fiscais e econômicas da rejeição
Com a derrubada da MP, o governo terá que compensar a saída de receitas, o que pode comprometer o cumprimento das metas fiscais e impactar investimentos públicos. A medida, que buscava flexibilizar regras de gastos, foi considerada crucial para a sustentabilidade do orçamento nos próximos anos.
Votação adiada na comissão
Recentemente, a comissão responsável por analisar o orçamento de 2026 voltou a adiar a votação por falta de acordo, dificultando a aprovação de um conteúdo orçamentário que poderia mitigar os efeitos da perda de receita. Segundo o G1, esse impasse reforça a instabilidade no cenário político-econômico do país.
Impacto para o futuro fiscal
Especialistas alertam que, sem novas medidas de compensação, o déficit fiscal tende a aumentar, dificultando a trajetória de crescimento sustentável do Brasil. A expectativa é que o impacto negativo se arraste até o término do mandato atual, agravando os desafios fiscais enfrentados pelo governo.
Prognóstico e próximos passos
Analistas recomendam atenção às próximas decisões do Congresso e ao planejamento de medidas compensatórias para evitar um desequilíbrio orçamentário maior. A discussão sobre a arrecadação e o ajuste fiscal deve permanecer no centro do debate político nas próximas semanas.